
Ola, aqui é o Pena e hoje vamos com um jogo de puzzle que foge um pouco do convencional, tanto na jogabilidade como na história, com Oneshot: The World Machine Edition.
O jogo foi produzido pela Future Cat LLC, sendo esse o primeiro jogo deles, enquanto a publicação foi dividida entre a Komodo no PC, que também trabalhou no Dariusburst CS e do Hatsune Miku VR, e com a DANGEN Entertainment, que também publicou os jogos Lost Ruins e Cross Code (todos os reviews que fizemos deles você encontra aqui).

Titulo: Oneshot: The World Machine Edition
Produtora: Future Cat LLC
Distribuidora: Komodo (PC) / DANGEN Entertainment (Consoles)
Gênero: Puzzle / Aventura
Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC (Steam)
Mídia: Digital
Textos: Português, Inglês, Espanhol, Italiano, Francês, Russo, Japonês, Coreano e Chinês Simplificado
História

A história do jogo foge um pouco do convencional. Aqui você, jogador, acabou de instalar algo que pensou que seria um jogo, mas na verdade é um sistema operacional chamado “The World Machine”. Nele você tem as funcionalidades básicas de o OS até encontrar o único jogo instalado intitulado “Oneshot”.

Ao inicia-lo você se depara com a história de Niko, um ser humanoide com aparência de gato que foi convocado aquele mundo com a missão de salva-lo das trevas que o consome colocando o Sol, uma lâmpada especial, no topo da torre que está no centro desse novo mundo.

O que parece ser uma história totalmente clichê é quebrada logo no inicio, com uma entidade entrando em contato diretamente com o jogador e até mesmo Niko fala conosco, quebrando totalmente a 4ª barreira e isso ocorre durante toda a campanha, o que da uma perspectiva diferente de como desenvolve o jogo.
Gráficos

O jogo no geral utiliza gráficos em pixel arts, aonde o jogo original para PC foi criado usando o RPG Maker. Os sprites dos personagens são bem bonitos e o cenários, mesmo que não sejam tão variados, tem bastante detalhes dentro do que é proposto, mostrando uma boa criatividade usando o tema.

Em vários pontos temos artes mais detalhadas em pixel arte, como também misturando algumas desenhadas a mão e até outras que simulação arquivos escaneados, como funciona isso é melhor ver durante a partida para não estragar as surpresas
Áudio

O jogo conta com um repertório razoável de musicas, mas que são bem gostosas de ouvir e combinam bastante com o clima melancólico da campanha, que fugindo do clima retro, não são em chiptunes, mas lembram bastante o estilo.
Como já é de imaginar, o jogo não tem dublagem, não afeta em anda a diversão do jogo, principalmente pelo todo estilo dele, mas é sempre bom avisar pra aqueles que fazem questão disso.
Encontrei a OST do jogo no Youtube, então segue a playlist pra curti-las enquanto termina de ler o post.
Jogabilidade

A ideia básica do jogo é simular um sistema operacional simples, podendo alterar algumas das configurações básicas dele, enquanto jogamos o único jogo instalado nele.
The World Machine

Esse é o sistema operacional do jogo, aonde temos as funções normais de um OS com interface gráfica, podemos interagir com os diversos ícones, abrir pastas e mover documentos, mas claro, como é uma simulação, não podemos criar novos arquivos ou pastas.

Também é possível deixar várias janelas aberta e deixa-las em tela cheia, principalmente o do Oneshot, o que facilita a visualização durante a partida. Muitos dos puzzles você encontra as dicas NESSA ÁREA, não dentro do Oneshot, mas o motivo e locais, fica por conta de você descobrir.
Oneshot

O jogo principal propriamente dito, aonde temos o controle do Niko enquanto explora o novo mundo aonde ele se encontra. Como é um jogo de puzzles, os controles de ações são meio limitados, tendo somente interações com o cenário e a movimentação do personagem.

O menu de items é bem simples e direto, tendo algumas opções aqui:
- Ao selecionar um item, ele aparece no canto inferior esquerdo da tela, indicando que Niko está segurando ele e caso interaja com algum objeto do cenário que possa ter alguma interação com o item selecionado, irá utiliza-lo ou ocorrerá alguma cena extra;
- Com um item selecionado, caso selecione um segundo item, Niko tenta combina-los e caso seja uma opção válida, um novo item aparecerá no seu inventário.

Também temos a opção de viagem rápida entre os locais que você já passou, mas conforme você avança na campanha, vários pontos ficam inacessíveis, mas o jogo é bem sucinto na hora de indicar as separações de áreas da história.

Seguindo a ideia da quebra da 4ª barreira, alguns objetos que aparecem no jogo a Niko não consegue pegar, fazendo com que o jogador use o mouse para pega-los, geralmente são itens pra customizar o sistema operacional ou informações extras.

E o ponto mais interessante é que em vários pontos o que você precisa para avançar na campanha não está dentro do aplicativo do Oneshot, fazendo com que o jogador vasculhe o sistema operacional para descobrir o que precisa pra avançar.
Extras

Depois que você finaliza o jogo pela primeira vez, é possível reinicia-lo para fazer uma campanha completamente diferente, mas pra isso precisa fazer uns procedimentos extras. Quais são? Mexa bastante no seu novo sistema operacional para descobrir.
Conquistas

A lista de conquistas dele não é grande, mas como boa parte dos jogos de puzzles, temos conquistas que são perdíveis, forçando o jogador realizar outra partida caso tenha passado por eles sem saber. Entre os mais trabalhosos temos:
Conquista | Descrição |
OneShot | Finalizar o jogo sem fechar o aplicativo do jogo |
Rebirth | Finalizar uma side-quest especial |
Secret | Encontrar uma área secreta |
Social Butterfly | Encontrar todos os registros dos NPCs principais |
Conclusão

Oneshot traz um jogo de aventura e puzzle bem divertido pra quem procura algo diferente.
Os gráficos são em pixel art bem detalhados, com diversas artes de boa qualidade e algumas bem diferenciadas dentro do contexto geral pra manter todo o clima da quebra da 4ª barreira que temos durante a campanha.
As musicas em geral são mais tristes e melancólicas, seguindo o clima da campanha, bem gostosas de ouvir e bem feitas.
O ponto interessante dele é a jogabilidade, trazendo puzzles interessantes que forçam o jogador e LITERALMENTE pensar fora da caixa, uo nesse caso, do próprio jogo, dando toda a imersão da campanha dele
O desenvolvimento da história junto com a jogabilidade dele realmente segura o jogador que curte esse estilo de temática que quebra a 4ª barreira desde o começo.
No geral, se você gosta de puzzles e uma boa história, é um ótimo jogo pra aproveitar um momento mais descontraído sem batalhas mas queimando bem os neurônios.