DESCOBRINDO FRANQUIAS: Ys (parte 1)

Ys é uma das séries mais antigas de RPGs existentes e também um marco na história dos RPGs de ação, sendo um dos primeiros jogos do gênero. Aqui é o LuxEtUmbra, e vamos conhecer um pouco da história da série agora retornando a década de 1980, com o seu primeiro jogo: Ancient Ys Vanished. O primeiro Ys foi lançado em 1987 pela Nihon Falcom para PC-8801 (ou simplesmente PC-88), que era uma série de computadores popular no Japão neste período. O jogo foi concebido por Masaya Hashimoto e Tomoyoshi Miyazaki, que vieram depois a fundar a Quintet (que criou ActRaiser, Soul Blazer, Illusion of Gaia, Terranigma). A trilha sonora tem como compositor principal Yuzo Koshiro em seus primeiros jogos, que iniciou a carreira trabalhando na Falcom e depois compôs a trilha de diversos jogos, como Act Raiser, Shenmue, incluindo Streets of Rage, como mencionado aqui. A série de jogos tem como protagonista Adol Christin em todos jogos, a exceção de um. São jogos que se iniciaram com a proposta de um RPG mais dinâmico que os tradicionais jogos com batalhas em turno e sempre com destaque em belíssimas artes e trilha sonora de alto nível, em boa parte indo para o lado do rock com faixas com guitarras e violinos, por exemplo, tendo uma certa predominância ao longo da série. A jogabilidade ao longo da série tem alguns estilos diferentes: jogos com visão “top-down” usando “bump-system”, um jogo ao estilo “Metroidvania”, jogos com elementos de plataformas e as últimas iterações que usam o um sistema de grupo (“party-system”). Nos jogos específicos serão falados mais sobre os sistemas. Uma observação também é que todos os jogos da série tem ligação, porém com exceção dos dois primeiros, podem ser jogados a vontade sem preocupação com a ordem. Isto se deve as histórias serem bem contidas dentro dos jogos, com algumas referências a detalhes ao longo de outros, e normalmente focarem mais no gameplay que no enredo.
Voltando a parte da trilha sonora, na Falcom há uma divisão batizada de Falcom Sound Team JDK, que compõe as trilhas sonoras dos jogos. Tem também a JDK Band que grava versões alternativas das trilhas sonoras e fazem apresentações ao vivo. Por elas passaram diversos músicos ao longo dos anos, como Mieko Ishikawa, Tenmon, Yukihiro Jindo (Falcom Sound Team JDK), Masaru Teramae e Mizuki Mizutani (JDK Band). Um exemplo de apresentação da JDK Band pode ser conferido abaixo:

Personagens importantes

Vou citar apenas alguns aqui dos primeiros jogos, pois a série tem diversos personagens com importância, muitos que se restringem a um jogo da série apenas. Adol e Dogi são os mais recorrentes, tendo participação em praticamente todos jogos. Até o Ys VI, Adol é o único personagem jogável na série. O restante dos personagens são NPCs.

Adol
Adol Christin

Nosso protagonista de todos os jogos da série, com a exceção do Ys Origin (que será falado mais adiante). Com 16 anos de idade sai em busca de aventuras, chegando a Esteria em busca de informações sobre a lenda de Ys. Passa com o decorrer do tempo a se considerar um aventureiro e ser conhecido pelo apelido Adol, the Red. Está sempre em busca de descobertas e ajuda quem encontrar pelo caminho, encontrando uma série de povos, seres diversos e divindades em suas aventuras. Por vezes acabando sendo caçado pelo império de Romun por frustrar seus planos. Tem uma certa tendência a ser náufrago.

Dogi
Dogi

É um personagem que Adol conhece em Esteria e passa a ser companheiro de viagens pelo mundo. Tem uma grande força bruta, o que o leva a ser conhecido também como “o quebrador de muros”, por diversas entradas, digamos, nada triviais.

lilia
Lilia

Encontra Adol desacordado e o ajuda. Tem uma doença rara e Adol é incumbido de tentar ajudar a encontrar uma cura.

reah
Reah

Trovadora, poetiza, Adol encontra ela em busca de sua harmônica roubada por ladrões.

feena
Feena

Adol resgata ela prisioneira, confusa e sem se lembrar do passado.

eldeel
Eldeel

Um ser alado que Adol encontra em Celceta.

VSW_0027

Ys I e Ys II

Antes de iniciar, um pouco de contexto histórico: Ys teria sido uma cidade mítica na costa do antigo reino da Bretanha (atualmente região parte da França), e que submergiu devido a algum desastre natural. Agora, vamos ao jogo.
yscart
Há muito tempo, havia um reino próspero chamado Ys, governado por duas deusas gêmeas e 6 sacerdotes. As Deusas eram responsável pelos “milagres” de Ys, enquanto cada sacerdote governavam também servindo como representantes da humanidade, cada qual com um aspecto. Hadal representa a terra, Tovah o poder, Dabbie a luz, Mesa o tempo, Gemma a sabedoria e Fact a espiritualidade. De próspero a um desastroso fim, muito de sua história ficou perdida no tempo, sobrando apenas rumores. Sabendo desses rumores, Adol, com então 16 anos de idade, sai em busca das ilhas de Esteria, onde ficaria Ys. Esteria é uma terra outrora conhecida pela beleza de suas planícies e litoral, hoje considerado um local amaldiçoado. É composta por duas ilhas protegidas por uma barreira impenetrável conhecida como Stormwall. O que Adol não sabia era que sua vinda era premonizada a séculos.

ys-map
Mapa do mundo conhecido
ys_gdsprsts
As Deusas de Ys e os 6 sacerdotes

Apesar de levar o nome a série, Ys só tem uma grande relevância nos três primeiros jogos da ordem cronológica: Ys Origin (lançado muitos anos depois), Ys I e Ys II.
O primeiro jogo, Ys: Ancient Ys Vanished saiu em 1987 para PC-88 e foi portado para as mais diversas plataformas, tendo diversos remakes ao longo dos anos. O segundo jogo, Ys II: Ancient Ys Vanished – The Final Chapter saiu um ano depois, em 1988, e comumente foi lançado posteriormente junto com o primeiro. Os nomes podem ter leves diferenças conforme as versões.
A jogabilidade destes dois primeiros jogos é bastante simples e dinâmica, tendo uma visão “top-down” e sendo também jogos bem curtos em termos de duração (na média menos de 10 horas em Ys I e um pouco mais de 10h no caso do Ys II). Não há botão de ataque e o combate se dá “batendo nos inimigos”, o que levou o nome de “bump-system”. Em Ys II, que é uma continuação direta do primeiro jogo, Adol ganhará magias a disposição, logo, tem-se o “bump-system” com um botão de ataque para magias. Equipamentos podem ser comprados ou encontrados explorando os locais. Vencendo monstros dá a Adol experiência e dinheiro, elementos normais de um RPG. Destaque para as batalhas contra bosses, onde tem de ser executados ataques com precisão para derrotá-los. Remakes recentes adicionaram coisas como boss rush, que é uma opção liberada ao terminar uma partida em que se enfrenta todos chefes do jogo em sequência, e seleção de dificuldade, o que pode deixar o jogo um passeio para simplesmente ver a história, ou fazer com que o jogador tenha de aprender os padrões corretamente para desviar e atacar, tornando a jornada bem difícil. Menção especial para o “bullet-hell” que é a batalha contra o boss final de Ys I.

bumpsys
O “Bump-system” explicado. Ataque de qualquer direção, mas nunca de frente

Dos primeiros jogos, até antes de 2010, somente as versões de Ys Book I & II (do Turbo Grafx 16, ou PC Engine como é chamado no Japão) e Ancient Ys Vanished Omen (Master System) foram localizadas oficialmente. A última inclusive foi lançada no Brasil pela Tectoy (em inglês com manual traduzido). Ys Book I & II estará no PC Engine Mini, que está para ser lançado pela Konami. Outras plataformas que receberam ports, por exemplo, foram DOS, NES, Playstation 2, Sega Saturn, PSP, Nintendo DS e Windows. A versão do Turbo Grafx 16 tinha sequências animadas com voz, diferente de outras versões da época. As versões normalmente tem certas diferenças, seja em nomenclaturas, jogabilidade ou design do mundo, arte dos personagens. Vou citar alguns exemplos, considerando as versões localizadas:
– No Master System Adol é chamado de Aron.
– No Turbo Grafx, Dogi tem outro nome (Colin), Reah é chamada de Lair.
– Há uma versão sul-coreana do Ys II para DOS que tomou várias liberdades e tem botão de ataque, com uma jogabilidade bem diferente.
– A versão PS2 tem conteúdo e personagens extras.
– A versão Chronicles é a mais recente, foi originalmente lançada para o PSP em 2009 e depois portada na Steam com algumas pequenas melhorias em 2013 (Ys Chronicles +).
– No Windows os jogos receberam 3 ports: Ys I & II Eternal, Ys I & II Complete, Ys Chronicles + mencionada acima.

Chronicles e Chronicles+ são as versões mais completas e recomendadas de jogar. Para ela foi feito um belo remix da trilha sonora e criadas novas artes. Além disto, permitem alternar entre artes anteriores da versão Complete (que tem um certo apelo único), permite alternar entre trilha sonora das versões Chronicles, Complete e a original do PC-88. Estes detalhes tornam esta a versão definitiva destes clássicos, não existindo grandes diferenças no PSP e Windows. Em Chronicles+ dá para alterar resolução e formato de tela com ou sem moldura diferentemente do PSP que tem uma interface com a tela inteira, assim como alterar as artworks a qualquer momento, onde no PSP somente é possível no início de uma partida. Basicamente isto.
Segue algumas imagens.
20200515123502_120200515123632_1

20200515123907_2
O primeiro boss do jogo
20200514193754_1
Tela dos equipamentos

Aqui algumas imagens comparando algumas versões:

Este slideshow necessita de JavaScript.


As versões digitais estão disponíveis na Steam, Gog e PSN.

Ys Origin

YsOrigin_cov
Vamos avançar um pouco no tempo antes de continuar cronologicamente nossa viagem pela série, indo para 2006. Ys Origin, como o nome dá a entender, é o primeiro jogo da série na sua ordem cronológica, se passando 700 anos antes de Ys I. Um dos jogos melhor avaliados da série, é o único que não é protagonizado por Adol (ele não era nascido, obviamente). Me adiantei aqui pelo fato que Origin dará um melhor entendimento do que ocorreu em Ys 700 anos antes. O jogo foi lançado em 2006 no Japão para PC e somente recebeu localização oficial em 2012 pela Xseed Games. Em 2017 ganhou ports pela DotEmu para PS Vita e PS4, e Xbox One em 2018.

Nele, tem-se 3 personagens jogáveis: Hugo Fact e Yunica Toval desde o início, e um outro personagem que chamarei apenas de The Claw para evitar spoilers, e que é a rota considerada verdadeira do jogo. Ele é desbloqueado ao acabar uma partida com Yunica ou Hugo, bem como no decorrer sua identidade é revelada.

Yso_chars
Nossos protagonistas
Yso_chars2
Outros personagens

Yunica pertence ao clã Tovah, e é bastante apegada as deusas. Não tem o poder de usar magia, mas tem bastante força física e usa um machado como arma, tendo uma jogabilidade que se aproxima da de Adol nos outros jogos desta engine. Já Hugo é filho de Caim Fact e sucessor direto no clã Fact. Tendo um enorme poder mágico, usa magia e ataques de longa distância. The Claw é muito veloz e usa garras para atacar de curta distância, sua identidade será revelada no decorrer de uma partida com os dois personagens iniciais.

A jogabilidade é uma mistura de RPG com jogo de plataformas, criado na mesma engine dos jogos que veremos mais adiante: The Oath in Felghana e The Ark of Napishtim. Novamente será explorada a Darm Tower de Ys I, local onde Origin se passa inteiramente. Reimaginada e expandida, com diversas áreas diferentes, que vão de uma área arenosa a uma imersa em lava, mas mantendo certos elementos familiares para quem jogou o primeiro jogo.

As deusas desaparecem de Ys, e um grupo de 12 pessoas, formado por cavaleiros e magos sai para ir até a torre que misteriosamente apareceu, e para onde as deusas teriam ido. Hugo e Yunica acabarão tendo um papel importante nos acontecimentos a seguir. Não há lojas ou cidades no jogo, e equipamentos e upgrades estão disponíveis explorando a torre. As partidas individuais são bem curtas nas dificuldades medianas, durando em torno de 10 horas na média cada uma. Ou seja, 30 horas para jogar com os 3 personagens.

As versões digitais estão disponíveis na Steam, Gog, PS Vita, PS4, Xbox One e Switch (lançamento em 01 de Outubro de 2020).

Ys III – Wanderers from Ys e Ys – The Oath in Felghana

Agora, voltando a 1989, tem-se o lançamento do terceiro jogo da série, Ys III – Wanderers from Ys para PC-88 novamente e também para os computadores de uma série mais famosa, o PC-9801 (ou PC-98), origem de muitos outros jogos que depois vieram a ser portados, continuados em outras plataformas (Touhou, Madou Monogatari – a origem de Puyo-puyo, Policenauts, citando alguns exemplos). Aqui houve uma mudança significativa, o jogo passou a ser um RPG side-scroller, agora com pulos e um botão de ataque, indo para o gênero “Metroidvania”. Novamente foi portado para múltiplas plataformas, como outros computadores como o MSX, consoles como NES, SNES, PC Engine e Mega Drive. Estes 3 últimos cada qual foi portado por uma empresa diferente e foram localizados (com alterações bizarras nas capas das versões localizadas). Em 2005 ganharia um remake mantendo o estilo no PS2, desenvolvido pela Taito.

Os eventos do jogo se passam um tempo após os eventos de Ys II. Após ouvirem rumores de problemas, Adol e Dogi resolvem visitar a terra natal de Dogi, Felghana, para investigar. Apesar da jogabilidade lateral, outros elementos como ganho de EXP, os equipamentos segue similar ao primeiro jogo. A fluidez na jogabilidade é um pouco melhor na versão do PS2, porém esta nunca foi localizada. Não focarei muito nestas versões, pois, também em 2005 o jogo ganharia um remake reimaginado para PCs que vem a ser sua versão definitiva: Ys – The Oath in Felghana. Seguem algumas telas das versões Snes e PS2 de Wanderers from Ys.

Recriado pela própria Falcom, Ys – The Oath in Felghana é por muitos fãs considerado o melhor jogo da série. Usando uma engine mais moderna, o jogo é uma mistura de RPG e jogo de plataformas, com visão “top-down”, jogabilidade rápida. No quesito da dificuldade é um dos mais difíceis da série, tendo 6 níveis de dificuldade para selecionar, do Very easy a Inferno, sendo este último necessário desbloquear primeiramente. Na primeira jogada a mais alta é Nightmare. Em 2010 foi lançada uma versão para PSP com algumas alterações, mesmo ano em que foi localizado em inglês. A localização oficial para PC só veio em 2012, em ambos os casos pela Xseed Games.
oath
A jogabilidade mistura muitos elementos de plataformas com RPG. Adol adquirirá 3 braceletes que corresponderão a diferentes tipos de ataques mágicos elementais que poderá usar e melhorar encontrando itens pelo jogo. Além disto cada espada, armadura e escudo também podem ser melhorados. Nem todos locais são acessíveis de imediato, as vezes requerendo o poder de um bracelete para acessar ou algum outro upgrade. Adol também tem a disponibilidade de usar o “boost”, uma espécie de aumento dos status temporários, muito útil nas batalhas intensas contra os chefes. Também é um jogo que não é considerado longo, onde com menos de 20 horas tranquilamente se termina uma partida.
A base do jogo é idêntica em ambas versões, mas no PSP foram adicionadas vozes, que recentemente também a versão PC recebeu patch oficial para tal, além de conter um prólogo e poder recuperar o HP via ativar um segundo nível de “boost”, algo não possível na versão original de PC. Não há itens de recuperação de HP que Adol pode carregar e usar no jogo, a exceção de 1 para reviver automaticamente (1 uso apenas), somente disponível nas partes finais do jogo. A versão PSP tem um modo New Game + também, onde se pode carregar itens, level e outras coisas para a nova partida.

Imagens da versão PC

Imagens da versão PSP

O jogo está disponível digital na Steam, GOG e PSN.

Ys IV – The Mask of the Sun, The Dawn of Ys e Memories of Celceta

Neste quarto capítulo da série não temos um jogo desenvolvido pela própria Falcom inicialmente e voltamos a jogabilidade similar ao do segundo jogo, com o esquema “bump-system” + magias. A Falcom cria o conceito e duas empresas diferentes são licenciadas e criam dois jogos diferentes, com várias liberdades em relação ao conceito original, gerando jogos com certos aspectos fiéis e uma história que se bifurca em grandes diferenças. Em 1993 é lançado pela Tonkin House Ys – The Mask of the Sun para SNES, enquanto o PC Engine recebe Ys – The Dawn of Ys pela Hudson Soft, ambos jogos que ficaram restritos ao Japão, recebendo apenas traduções de fãs posteriormente. Tecnicamente falando, a versão do PC Engine é superior, com movimentação em 8 direções e trilha sonora com a qualidade de CD. A versão do SNES tem movimentação em apenas 4 direções, sem uso das diagonais. Há também um remake de 2005 para PS2 publicado pela Taito, batizado Ys IV: Mask of the Sun – A New Theory. Esta versão era em 3D, Adol atacava e podia pular, porém usava uma engine de certa forma defasada comparada a outros jogos da época, como o próprio Ys VI (que será visto mais adiante), o que ocasionou uma baixa recepção e ficou apenas no Japão, diferentemente de Dawn of Ys que é um jogo bem conceituado por fãs (eu incluso), por exemplo, mesmo também restrito ao Japão.
ys4covs
A história se passa entre os eventos de Ys II e Ys III, quando Adol e Dogi partem da cidade de Minea e desembarcam em Celceta, encontrando uma terra sob domínio do império de Romn. Em Dawn of Ys vemos pela primeira vez, em breves momentos, Adol ter companhia na jornada, através de NPCs que ajudam no combate. E a trilha sonora é espetacular. Vou deixar uma palinha e algumas imagens das versões SNES e PC Engine.

ys4sn_ss
Versão SNES
ys4pce_ss
Versão PC Engine

E novamente, temos um remake que fica como a versão canônica da história. Ys – Memories of Celceta foi desenvolvido pela Falcom para o PS Vita em 2012, ganhou port para PC lançado mundialmente em 2018 e para PS4 em 2019, com a versão localizada saindo em 9 de Junho de 2020, daqui a alguns dias. Em todas as plataformas a localização vem da Xseed Games.
Celceta_cov
Adol chega na terra de Celceta cambaleando e com uma única lembrança: seu nome. Logo depois de resgatado, encontra Duren, que diz o conhecer. O que terá ocorrido será algo que Adol e companheiros descobrirão no decorrer da aventura, percorrendo seus passos anteriores conforme informações que encontrará e a ajuda de diversas pessoas, bem como fará o mapeamento da região de Celceta.
A jogabilidade muda completamente em relação a outras versões. Ao contrário de controlar somente Adol, poderá ser controlado um grupo de até 3 personagens (1 pelo jogador, 2 ficam controlados pela IA). Cada personagem do jogo tem um tipo de ataque que é melhor para enfrentar determinados tipos de monstros, logo, a ideia é ficar alternando conforme os inimigos enfrentados. Habilidades vão sendo masterizadas com o uso e enfrentar inimigos de níveis superiores. Este é o segundo jogo da série a usar o sistema de grupo, foi lançado depois de Ys Seven, que será falado no próximo post.

As versões digitais do jogo podem ser encontradas na Steam, GOG e PSN (PS Vita). A versão física para PS4 está em pré-venda na Play-Asia e pode ser adquirida no link abaixo.
celceta_ps4
Compre a versão física na Play-Asia

Vou deixar abaixo as trilhas sonoras disponíveis no Spotify para alguns jogos citados aqui. Recomendo uma ouvida também nas versões Super Arrange que tem lá.



O próximo post está aqui abaixo.
https://shinreviews.wpcomstaging.com/2020/06/23/descobrindo-franquias-ys-parte-2/

7 comentários sobre “DESCOBRINDO FRANQUIAS: Ys (parte 1)

Deixe uma resposta