
Ola, aqui é o Pena e hoje vamos com um jogo de plataforma com uma arte bem feita, o Itorah.
O jogo foi produzido pela Grimbart Tales, sendo esse o primeiro jogo deles, enquanto a publicação ficou por conta da Assemble Entertainment, da qual já fizemos review de alguns jogos publicado por eles, como o Lacuna e o Deadly Days (todos você encontra aqui).

Titulo: Itorah
Produtora: Grimbart Tales
Distribuidora: Assemble Entertainment
Gênero: Aventura / Plataforma
Plataformas: PC (Steam e GOG)
Mídia: Digital
Textos: Inglês, Japonês, Chinês tradicional e Simplificado
História

O jogo inicia com uma humana acordando em altar no meio da floresta e tentando alcançar uma luz que estava perto dela sem saber o que está acontecendo.

Depois de alguns acidentes, ela encontra um machado falante que a ajudará a explorar esse novo mundo enquanto tenta desvendar os mistérios dele e o do por que ela é a única humana nesse local.

Enquanto a trama não se aprofunda muito no tema, ela usa a base da mitologia asteca, com cenários e figuras dessas histórias incorporadas na história principal do jogo, quem gosta dessa área vai gostar bastante dessas interações e locais trazidos no jogo.
Único detalhe aqui é que a história é um arrastada e literalmente só no final que temos alguma explicação do que realmente está ocorrendo no jogo, mas ainda assim é bem gostoso de acompanhar os ocorridos dele.
Gráficos

O jogo foi criado usando o Unity Engine, trazendo gráficos com arte no estilo de desenho a mão muito bem detalhados e cheios de vida nos diversos locais que exploramos na campanha.

Os efeitos de luz em pontos com muito sol e outros, tais como os de raios e ataques, são bem feitos e combinam bastante com o tema geral da campanha e a arte dos cenários, da pra aproveitar bem quem curte esse tipo de arte.
Áudio

As musicas do jogo foram produzidas por Filippo Beck Peccoz, que também fez as musicas do Shadow Tactics e Desperados 3 (esse ultimo você encontra review no site aqui). No geral elas são mais focadas em musicas acústicas pra manter um clima mais tribal na campanha, com alguns pontos de musicas cantadas bem gostosas de escutar, isso sem contar as musicas mais tensas pros chefes e pontos mais sérios.
Enquanto o jogo não tem dublagem direta, os personagens tem algumas falas rápidas em alguns pontos e durante os combates, então o jogo não deixa de ter esse trabalho nele.
A OST dele está disponível no Spotify, dividido em 2 partes, então segue elas pra você curtir enquanto termina de ler o review.
Jogabilidade

Esse é um jogo de plataforma com uma exploração relativamente simples mas bem gostosa. Enquanto temos uma barra de estamina, os ataques base não consomem ela.

Mas outras ações, como correr, esquivar e alguns ataques especiais consomem. Quando ela fica descarregada, a personagem não fica cansada, mas não pode usar essas ações enquanto estiver sem a quantidade necessária pra utiliza-lo.


Na campanha você encontra baús, portas e outros dispositivos para avançar no local. Boa parte deles aparece qual botão é utilizado na tela, o que facilita a interação do jogo.

Também tem como se segurar nas beiradas do cenário e depois que avança no jogo, consegue outros comandos, tipo o famoso pulo duplo e o pulo na parede.

Uma das habilidades mais práticas é a cura que libera praticamente no começo do jogo. Você consome um cristal que fica lá no topo da barra.


Durante a exploração você encontra uma grande quantidade de puzzles usando as habilidades liberar até o ponto do jogo e essas habilidades que ditam até que ponto do jogo você pode explorar.

Na fogueira você recuperar sua vida e os cristais de cura, além de poder salvar o jogo. Caso for salvar num espaço fixo, precisa segurar o botão de confirmar pra completar o save, assim evita salvar por cima de algo sem querer.

O mapa vai completando conforme você explora ele. Enquanto ele é bem detalhado e mostra alguns locais de interação, mas não marca baús nele, vai precisar lembrar locais que não conseguiu acessar antes.

O menu principal é bem simples, apenas mostra os itens que você encontrou que utilizará em algum ponto da área que você está explorando ou posteriormente.



Na vila você pode conversar com os moradores e alguns deles oferecem melhorias em troca de cristais e materiais, podendo aumentar a barra de energia e estamina, como também aumentar a quantidade de cristais de cura e a potência da cura.
Conquistas

O jogo não complicado pra fechar, principalmente se você está acostumado com o gênero dele, só vai demorar um tempo extra caso tente completar a lista de conquistas dele. Entre as mais trabalhosas temos:
Conquista | Descrição |
Outrun the Gods | Finalizar o jogo em menos de 5 horas |
Peak Performance | Melhorar todas as caracteristicas da personagem |
Conclusão

Itorah traz um jogo de aventura em plataforma que mesmo sendo relativamente linear, ainda tem uma boa exploração e desafios na sua campanha.
Os gráficos são muito bem trabalhados, todos no estilo de desenho a mão com vários efeitos de luz nos cenários e uma quantidade razoável de inimigos e ambientes diferentes, com a movimentação dos personagens muito fluida e detalhada.
As musicas chamam muito a atenção aqui, com bastante acordes acústicos e algumas musicas cantadas, mantendo bem o clima tribal do jogo enquanto você explora os diversos pontos da campanha.
A jogabilidade segue os padrões do jogos de aventura em plataforma, com bastante habilidades que são adquiridas no decorrer do jogo e vários obstáculos para passar, precisando se adaptar a cada nova técnica que encontra na sua exploração.