
Ola, aqui é o Pena e bem vindos a mais um review, dessa vez fugindo dos RPGs e indo pra um metroidvania no melhor estilo retro possível.
Bloodstained: Curse of the Moon 2 é sequencia direta do primeiro jogo, seguindo exatamente a linha de jogo do seu antecessor, muita aventura em 8bits, mas com dificuldades diferentes para agradar tanto os jogadores casuais como os hardcore.
Uma nota sobre esse review é que, para evitar spoilers da história e certas surpresas, alguns pontos não serão abordados, como parte mais especifica do ultimo capitulo, aonde tem varias surpresas legais.

Titulo: Bloodstained: Curse of the Moon 2
Produtora: Inti Creates
Gênero: Metroidvania
Plataformas: PlayStation 4 / Nintendo Switch / Xbox One / PC
Mídia: Digital
Textos: somente em inglês
História

A história começa logo após o encerramento do primeiro jogo, com Dominique entrando em contato com Zangetsu sobre uma torre construida por meios impossíveis do conhecimento humano e que foi denominada como “Torre do Demonio” pela Igreja.
Com essa premissa simples e direta, você embarca na vingança contra os demonios que Zangetsu jurou derrotar.
Personagens:

Zangetsu
Espadachin oriental que jurou vingança contra os demonios.
Especialista em katanas e golpes rápidos, é o protagonista do jogo.


Dominique
Exorcista afiliada a Igreja, contacta Zangetsu para averiguar sobre a “Torre do Demônio”.
Especialista no uso de lança e magias, é bem versátil na jogabilidade.


Robert
Mercenário que já trabalhou por um tempo com o Zangetsu, tendo uma grande confiança nele.
Usuário de pistolas, é o mais recomendado para ataques a longa distância, mas em compensação é o mais frágil do jogo.


Hachi
Uma armadura alquímica pilotada por um cachorro, não se sabe muito sobre ele alem de que o Zangetsu reconhece ele de algum lugar.

Gráficos

Os gráficos, apesar de serem em 8 bits, tem uma boa qualidade nos cenários, monstros e efeitos visuais, mas claro que dentro das limitações desse tipo de arte.
É provável que muitos jovens não curtem esse tipo de arte, mas pra aqueles que cresceram jogando Nes e Master System, é uma bela viagem no trem da nostalgia.
Audio

Como os gráficos, os áudio também é no estilo 8 bits, também conhecido como “chiptunes“
Fizeram o trabalho competente nas musicas, dão um clima bom pro jogo enquanto você se aventura nos estágios repleto de inimigos.
Os sons de ataques e efeitos do diversos também seguem a linha desse estilo, dando realmente a impressão de ser um jogo antigo.
Jogabilidade

Antes de adentrar na jogabilidade das telas, é interessante entrar no ponto das dificuldades disponíveis, que são três:
- Casual: Aqui tem vidas infinitas e ao tomar dano você não é jogado pra trás;
- Veterano: Modo padrão do jogo, com vidas limitadas e ao tomar dano seu personagem é deslocado para trás, podendo cair em buracos ou armadilhas com maior facilidade;
- Lendário: Igual ao modo Veterano, mas com um extra, caso 1 personagem morra, você perde uma vida na hora, ao contrario dos outros modos que você retorna para o check point com outro personagem que ainda está vivo e também os inimigos reaparecem fora da tela, deixando ainda mais desafiador
Missões

Durante o jogo você pode controlar personagens diferentes conforme avança a história.
Cada um tem as suas características e você precisará aprender a jogar com todos para conseguir sobreviver

Zangetsu é o mais balanceado do jogo, tendo um pulo médio e alcance de ataque médio, com sub-armas que ajudam a acertar inimigos nas diagonais pra cima e para baixo.
Após um certo ponto do jogo, ele libera um combo de três ataques, sendo o único do jogo que consegue isso

Dominique tem o maior salto do grupo, além de conseguir realizar ataques para cima com a lança e atacar os inimigos abaixo dela durante o pulo e usa-lo como apoio para continuar no ar. As sub-armas dela são magias que variam entre ataque no teto e cura.

Robert utiliza um rifle e seus ataques normais são de longo alcance, mas em compensação são lentos e não causam tanto dano. É o único que consegue rastejar pelo chão e realizar pulos com apoio da parede. Ele é o que tem menos energia do grupo.
As sub-armas dele vão de um ataque mais forte que joga ele pra trás como uma aceleração para os ataques normais dele.

Hachi é o que tem mais defesa e ataque, alem de conseguir planar por alguns segundo durante o pulo e destruir espinhos e paredes. O grande problema dele é o tamanho, sendo um alvo mais facil que os outros personagens.
Ele troca de sub-arma no jogo, sendo que ele utiliza um especial que o deixa invencível enquanto estiver ativado e ainda ter poções pra gastar.

Durante as fases você encontrara diversos candelabros e ao destruir eles você pode encontrar energia, poções para as sub-armas ou dinheiro que ao acumular uma certa quantidade, você recebe uma vida extra caso esteja jogando no veterano ou no lendário.

Também encontrara alguns itens extras que podem aumentar a energia máxima dos personagens, a quantidade de poções que você pode carregar ou mesmo aumentar o ataque e defesa deles.
Então se achar um deles, faça de tudo pra pega-los, pois acredite, você realmente precisará hahahahaha.

Lembra dos famosos e deliciosos “frangos de parede”? Bem, eles não estão nesse jogo, mas ainda assim existem parede quebráveis que escondem itens pra te salvar nas horas de perigo.

Esses esqueletos te indicam o caminho a seguir, sendo que tem varias bifurcações e alguns caminhos você só consegue seguir usando um personagem especifico.

Todo estágio tem um chefe, o que já era de ser esperado. Mas então o por que eu to fazendo um texto especifico pra algo óbvio? Simples, é só pra avisar que TODO CHEFE TEM UM ATAQUE QUANDO ELE MORRE.
Repita comigo: TODO CHEFE TEM UM ATAQUE QUANDO ELE MORRE!!!!!
Pronto, não pode reclamar que eu não avisei ahahahahah

O jogo tem modo de 2 jogadores, mas somente local, então arrasta o seu camarada pra apanhar junto com você na sua casa hahahaahah
Episódios

Diferente do primeiro jogo aonde só tinha 2 partes e tinha apenas variações de finais que dependiam de condições na hora de fechar o capitulo final, aqui temos mais episódios.
Fechando um episódio libera o seguinte e existem variações de episódios dependendo de como você finaliza-los.

Um detalhe importante é que cada episódio é jogado em slots de save diferente, então a cada episódio você terá que pegar os itens de upgrade novamente.
Dica: olhe a lista de troféus, ali você tem umas dicas de como fazer as variações necessárias pra abrir tudo.
Extras:

Depois que você fecha o ultimo episódio do jogo libera o modo de boss rush (que dessa vez não tem conquista relacionado a ele) e uma nova versão do Zangetsu.
O que ele faz? Éhhhhh, lembra que eu falei lá no começo que o review não teria spoiler? Então, fecha o jogo pra saber hahahhaa XD
Se você conseguir fazer a conquista mais difícil, libera o “Single Mode”, que você terá que fechar o jogo somente com um personagem.
Troféus e Conquistas:

Para as plataformas que tem suporte a troféu / conquista, ele tem uma lista pequena e direta, mas com direito a troféu de platina na versão do PS4.
A lista não é lá muito complicada, mas vai precisar fechar ele algumas vezes de formas diferentes para liberar tudo, como fazer o capitulo final somente com o Zangetsu (que tinha algo parecido no primeiro jogo, mantiveram a ideia aqui XD)
Considerações Finais

O jogo segue exatamente a formula do seu antecessor e dos jogos da época de 8bits, fazendo o serviço bem feito no que se propõe: trazer nostalgia ao publico dessa época com bastante desafio e dificuldade elevada.
Talvez os jogadores mais jovens que não viveram essa época “torçam o nariz” pra o estilo, já que não cresceram com esse tipo de jogo e não acompanharam tanto a evolução dos jogos, mas ainda assim pra aqueles que derem uma chance, da pra curtir muito ele.
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