
Ola, aqui é o Pena e hoje vamos com um hack’n slash de plataforma que vai detonar com muito jogador por ai, o BloodRayne Betrayal: Fresh Bites.
O jogo foi produzido pela Way Foward (que já fizemos alguns reviews deles, que você encontra aqui) e publicado pela Ziggurat Interactive, que também publicou outros jogos da série BloodRayne.
Esse é um remaster do jogo BloodRayne: Betrayal (Legacy) lançado em 2011 para PlayStation 3, Xbox 360 e Pc, trazendo balanceamentos na jogabilidade e outros detalhes, como dublagem nas conversas e outros pontos.

(código cedido pela Ziggurat Interactive)
Titulo: BloodRayne Betrayal: Fresh Bites
Produtora: Way Forward
Distribuidora: Ziggurat Interactive
Gênero: Hack’n Slash / Plataforma
Plataformas: PlayStation 3, Xbox 360 e PC (Legacy) / PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X e PC (Fresh Bites)
Mídia: Digital e Física (Limited Run Games)
Textos: Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Alemão e Japonês
Dublagem: Inglês

Vendas da versão física pela Limited Run Games (encerra no dia 3 de outubro de 2021):
- PS4 (Padrão): https://limitedrungames.com/products/limited-run-bloodrayne-betrayal-fresh-bites-ps4?_pos=3&_sid=989b4f6e9&_ss=r
- PS4 (Colecionador): https://limitedrungames.com/products/limited-run-425-bloodrayne-betrayal-fresh-bites-collectors-edition-ps4?_pos=6&_sid=989b4f6e9&_ss=r
- PS5 (Padrão): https://limitedrungames.com/products/limited-run-12-bloodrayne-betrayal-fresh-bites-ps4?_pos=1&_sid=989b4f6e9&_ss=r
- PS5 (Colecionador): https://limitedrungames.com/products/limited-run-12-bloodrayne-betrayal-fresh-bites-collectors-edition-ps5?_pos=5&_sid=989b4f6e9&_ss=r
- NSW (Padrão): https://limitedrungames.com/products/switch-limited-run-120-bloodrayne-betrayal-fresh-bites?_pos=2&_sid=989b4f6e9&_ss=r
- NSW (Colecionador): https://limitedrungames.com/products/switch-limited-run-120-bloodrayne-betrayal-fresh-bites-1?_pos=4&_sid=989b4f6e9&_ss=r
A série BloodRayne

A série BloodRayne iniciou em 2002, trazendo a protagonista de mesmo nome que segue mais ou menos a mesma linha da série Blade, aonde temos uma Dampira (híbrido de vampiro e humano) que caça outros vampiros, tendo muitas das suas forças e só um pouco das suas fraquezas.
Com o tempo, gerou uma série de jogos, filmes e HQs que expandiram bem o universo da série. Segue uma lista do que temos da série até o momento:
- Jogos
- BloodRayne (2002): Primeiro jogo da série, traz uma jogabilidade em 3D, sendo lançado para PlayStation 2, Xbox, Game Cube e PC;
- BloodRayne 2 (2004): Segundo jogo da série, mantém o mesmo estilo de jogo, sendo lançado para PlayStation 2, Xbox e PC;
- BloodRayne: Betrayal (2011): O original que o jogo desse review é baseado;
- HQs (Histórias Únicas)
- BloodRayne: Seeds of Sin (2005);
- BloodRayne: Lycan Rex (2005);
- BloodRayne: Dark Soul (2005);
- BloodRayne: Twin Blades (2006);
- BloodRayne: Tibetan Heights (2007);
- BloodRayne: Skies Afire (2008);
- BloodRayne: Automaton (2008);
- BloodRayne: Revenge of the Butcheress (2008);
- Mini-series
- BloodRayne: Plague of Dreams (3 edições, 2006 ~ 2007);
- BloodRayne: Red Blood Run (3 edições, 2007);
- BloodRayne: Tokyo Rogue (3 edições, 2008);
- BloodRayne: Prime Cuts (4 edições, 2008 ~ 2009);
- Art books
- BloodRayne: RAW (2005);
- BloodRayne: RAW II (2007);
- BloodRayne: RAW III (2008);
- Filmes
- BloodRayne: O Filme (2006);
- BloodRayne 2: Deliverance (2007);
- BloodRayne: The Third Reich (2010);
História

A história já nos joga na ação, enquanto Rayne colabora com alguns humanos na caça de um castelo escondido dos vampiros, mas sem muitas explicações.

Esse jogo não foca muito na história, tendo trechos bem rápidos e diretos do que esta acontecendo e isso só pra metade do jogo, então não abordarei muito além disso pra evitar qualquer spoiler muito forte da história.
Gráficos

O jogo usa gráficos em 2D que se assemelham muito ao estilo de HQs, com direito até aos balões de conversa durante algumas cenas. Todos os movimentos da Rayne são bem fluidos, capricharam na quantidade de frames neles.

O visual geral dele ficou muito bom, tem uma boa variação nos cenários, mas nem tanto nos inimigos. Pelo menos todos estão bem feitos e detalhados, da pra aproveitar bem a arte do jogo.
Áudio

As musicas sãos as mesmas do original, feitas por Jake Kaufman, mesmo produtor das músicas da série Shantae até o Half-Genie e do Mighty Switch Force, usando e abusando dos heavy metal pra embalar a pancadaria sangrenta do jogo, ficaram muito boas.
Como não encontrei a OST do jogo no Spotify nem no Soundcloud, segue uma play list que eu encontrei no Youtube (está misturada com as versões em chiptunes).
Essa versão recebeu dublagem pros poucos momentos de conversa que temos no jogo, sendo que os principais são:
- Lura Bailey: dubladora da Rayne, faz a Kaine no Nier Replicant e a Viuva Negra em boa parte das animações e jogos da Marvel;
- Troy Baker: dublador do Kagan, faz o Joel do Last of Us e reveza bastante entre o Batman e o Coringa nas animações e jogos da DC;

Jogabilidade

Esse é um jogo de hack’n slash de plataforma bem simples e direto na sua jogabilidade, não tendo upgrades de técnicas ou armas. Mas não confunda com simples com fácil.

Ele é divido por capítulos e nessa versão do jogo você pode escolher entre a dificuldade padrão (que é a mais “fácil”) ou a original, que é bem brutal. Acredite, mesmo com esse balanceamento, o jogo é bem desafiador.
Você pode retornar a qualquer capitulo que já passou pra procurar coisas que deixou passar ou tentar melhorar o seu rank final.

Os ataques principais são usando as lamina que a Rayne carrega. Dependendo do tempo que você da os comandos ou se você segurar o direcional no meio do ataque, os combos mudam, dando também como jogar alguns inimigos no ar e continuar os ataques durante o pulo.


Rayne tem duas armas de fogo, a espingarda inicial e o canhão de luz solar que consegue durante a campanha.
A espingarda tem um tiro forte e atravessa vários inimigos, mas gasta balas, precisando recarregar com as que os inimigos deixam cair. Já o canhão solar tem munição infinita, mas precisa concentrar o tiro por um tempo pra conseguir matar o inimigo. Ele também é utilizado em alguns puzzles.

Caso precise de vida, basta atacar algum inimigo que tenha sangue e agarra-lo, assim Rayne faz um “pequeno lanchinho” sugando o sangue dele e matando o inimigo.

Agora caso precise explodir algum bloco, você pode infectar um inimigo sem absorver todo o seu sangue e depois detona-lo pra abrir caminho.

O jogo tem contagem de pontos baseados no seus combos e outras ações, então se você quer fazer um bom rank, se prepara que não será nada fácil acumular esses pontos.
Também tem tesouros encontrados nas telas que te dá alguns pontos e ajuda a alcançar pontuações mais altas.

Uma coisa interessante aqui é o pulo longo, você aciona ele depois de um dash e apertando o pulo junto com o direcional pra a posição inversa que você está indo, fazendo ela dar uma cambalhota pra traz. Um pouco difícil de usar, precisa praticar um pouco.

Rayne também consegue usar o pulo de parede em alguns pontos, o que será essencial no avanço do jogo e achar vários dos segredos dele.

Outro ponto é que ela consegue dar um pisão na cabeça dos inimigos, assim consegue alcançar diversos pontos e posteriormente é bem usado pra avançar nos estágios finais.

Depois de uma parte da campanha, você consegue usar a transformação de corvo, conseguindo voar e atacar alguns inimigos. Infelizmente ela não é utilizável nos estágios que anteriores ao seu aprendizado, então não pense que vai conseguir “burlar” isso no jogo (eu tentei e dei de cara XD)

Se você explorar bem os cenários, encontrará crânios dos vampiros anciões. A cada 5 deles você pode aumentar a quantidade de vida da Rayne ou a munição máxima da espingarda. Esse é o único ponto de melhoria durante todo o jogo.

No final de cada estágio, você recebe uma pontuação final e é dado um rank de F a S. Boa sorte pra conseguir o maior rank hahaha.
Extras

Ao finalizar todos os estágios, independente dos seus ranks, libera uma galeria de artes com diversos conceitos que foram criados antes das artes finais, além de algumas das artes finais também (algumas foram usadas aqui no review).
Conquistas

A lista de conquistas usa a base do original, mas adicionaram coisas extras e deram uma “pequena facilitada” na conquista que envolve rank, mas ainda assim continua bem difícil de fazer, precisa treinar muito nele. Entre as mais complicadas temos:
Conquista | Descrição |
Ms. Perfect | Completar qualquer estágio sem tomar dano |
Skulltastic | Encontrar todos os Crânios do Vampiros Anciões |
Elite Vamp | Conseguir rank S (Dhampir) em pelo menos um estágio |
That Funky Puncher | Derrotar o Crab Puncher sem tomar dano |
Conclusão

BloodRayne Betrayal: Fresh Bites traz um hack’n slash em 2d bem desafiador (mesmo na nova dificuldade mais “balanceada”), sendo perfeito pra aqueles que gostam de encarar essas batalhas mais difíceis.
A ação é muito boa, mas realmente exige bastante treino, por que a quantidade de inimigos na tela em conjunto de não ter um upgrade de técnicas (além de conseguir mais tiros e vida) vai esfregar o chão com a cara de muito jogador (eu fui um deles hahahahahah).
Os gráficos são bem legais, o estilo puxado pra HQs da um estilo excelente pra ele, ainda mais com a troca de sprites da Rayne sendo bem fluida, da pra ver bem isso quando a imagem foca mais nela.
A trilha sonora é excelente, focando mais no heavy metal pra embalar as violência (des)necessária do jogo, mas ainda assim tem umas 2 que não são tão pesadas que agradam demais também.