
Ola, aqui é o Pena e hoje trago um jogo de aventura em pixel art que puxa bem os estilo retro, o Arietta of Spirits.
O jogo foi produzido pela Third Spirit Games, sendo esse o jogo de estreia deles, e publicado pela Red Art Games, do qual já fizemos o review do SturmFront: The Mutant War.

(código cedido pela Red Art Games)
Titulo: Arietta of Spirits
Produtora: Third Spirit Games
Distribuidora: Red Art Games
Gênero: Aventura
Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC (Steam)
Mídia: Físico e Digital
Textos: Português, Inglês, Francês, Italiano, Alemão, Espanhol, Polonês, Russo, Japonês, Chinês Tradicional e Simplificado


História

A história começa com Arietta e a sua familia chegando no chalé deles numa ilha distante, só que essa é a primeira vez que vão apenas os três, já que a sua vó morreu a 1 ano e o clima triste acompanha eles nessa viagem.

Após alguns acontecimentos ela encontra Arco, um ser do mundo espiritual que lhe empresta o seu poder, transformando Arietta no que eles chamam de Elo, com a capacidade de interagir com o mundo dos humanos e dos espíritos, sendo literalmente o elo entre os dois mundos.

Agora com esses novos poderes ela precisa as almas que não conseguiram terminar a sua jornada para o pós vida enquanto enfrenta criaturas conhecidas como Errantes, que vivem e se multiplicam com a energia dos outros seres de ambos os mundos.
Gráficos

O jogo é todo feito em pixel art, trazendo diversas caras e bocas pros personagens durante as suas interações e bonitos efeitos nos ataques poderosos desferidos pelos inimigos durante as batalhas que temos durante a campanha.

A variação de monstros não é muito grande, mas pelo menos eles estão bem feitos e como a campanha não é muito grande, esse não será um ponto que atrapalhará a diversão.
Áudio

Ao contrário da maioria dos jogos que utilizam gráficos em pixel art, ele não usa chiptunes nas suas musicas, o que vai agradar mais quem não curte esse estilo. As musicas são variadas, tendo umas cômicas e outras bem agitadas. Pessoalmente a do ultimo chefe ficou muito boa, combinou muito bem com o momento do jogo.
O canal do jogo no Youtube disponibilizou uma playlist com as musicas do jogo, então estou colocando aqui pra você curtir enquanto termina de ler o review.
Jogabilidade

A jogabilidade dele é simples e lembra bem o “The Legend of Zelda: A Link to the Past“. Os ataques com a espada são únicos e não existe melhoria no dano nem ataque carregado, então se acostumar com o tempo e alcance do ataque ajuda bastante.
Sempre que tem inimigo no cenário o nome e energia dele fica visível no ponto inferior da tela.

Também tem a esquiva que vai te ajudar bastante nos combates. Você não fica invencível durante a rolagem, então tome cuidado pra aonde você esquiva.

Depois de um ponto do jogo você libera o Escudo Espiritual, que te protege de projeteis e contato com os inimigos. Ao ativar utiliza um ponto de energia e você pode segurar o botão pra manter a defesa, consumindo aos poucos os pontos restantes. Essa energia é recarregada automaticamente, mas só dó pra ativar novamente o escudo quando tiver pelo menos um ponto.

No menu principal não tem muitas opções de interação, é mais pra ter informações do que precisa fazer no jogo. Caso esteja perdido, tem um acesso que mostra o objetivo atual do jogo.

Durante a campanha você consegue alguns Núcleos de Errantes, com eles em mãos, ao derrotar novos errantes, vai acumulando energia dentro deles e quando estiver totalmente carregado, você pode liberar a energia pra ganhar um coração extra. Cada núcleo só libera 1 coração.

Midri é um espírito mercador e ele pede pra você encontrar alguns objetos do mundo humano, que você pode encontrar as dicas no menu “Tarefas de Midri“.

Temos também um espírito que está procurando pelos seus filhotes. Eles estão escondidos por toda a ilha e você precisa ajudar ela a encontra-los.

A parte de Prêmios é relacionada aos troféus e conquistas das plataformas que tem esses sistemas. Nele vai liberando umas pequenas artes assim que realiza uma tarefa especifica.
Extra

Quando você fecha o jogo, independente do nível de dificuldade, você libera o modo Extremo. Aqui além de só ter um coração, os corações extras produzidos pelos núcleos são temporários.
Então pra fechar nesse modo, você precisa decorar os padrões de todos os inimigos e ter bastante habilidade pra não tomar dano.
Conquistas

Enquanto o jogo não é muito difícil e a lista de conquistas também não é tão desafiadora assim, o que vai atrapalhar o pessoal é fechar no modo extremo, esse requer uma boa habilidade. Esse e outros troféus mais complicados estão na lista logo a seguir:
Conquista | Descrição |
Grandmaster | Fechar no modo Extremo |
Supply and Demand | Encontrar todos os itens do Midri |
Reunited | Encontrar todos os filhotes |
Conclusão

Arietta of Spirits traz uma jogabildiade simples mas gostosa de curtir, lembrando bastante o Zelda do SNES só que mais simples.
A pixel arte do jogo é bem caprichada, tanto nos sprites como nos cenários, com vários detalhes que podem passar batido de primeira pro não estarem no foco principal do caminho, como as diversas casas de passarinhos que temos em várias árvores da ilha.
Temos poucas musicas, mas elas agradam bastante, principalmente as de batalhas de chefes, tendo umas mais satíricas e outras bem mais agitadas dependendo do ponto da história.
Enquanto a jogabilidade lembra bastante o Zelda do Snes, ele tem uma variação meio limitada nas ações e equipamentos, mas ainda tiraram bastante proveito dos elementos que liberam durante toda a campanha.
Infelizmente ele é um pouco curto, já era de se esperar, mas mesmo vasculhando tudo você consegue finalizar ele bem rápido, mas se for tentar o nível extremo, ai sim vai demorar mais por causa da dificuldade elevada.