O Preconceito Nosso De Cada Dia

Todos temos nossas preferências, sejam nos jogos, filmes, livros, séries, etc.
Mas de onde vem essa preferência?

Bem, o gosto pessoal é algo muito subjetivo, mas alguns fatores influenciam as nossas preferências.
Acontecimentos na infância, o ambiente em que crescemos, as opiniões daqueles que nos criaram e também daqueles com quem convivemos.

A soma destes fatores, combinadas com aspectos psicológicos geram a nossa personalidade e, consequentemente, o nosso estilo.

No meu caso, o estilo musical sempre foi a música extrema.
Eu nunca tinha entendido (ou parado para pensar porque) me interessava por estilos mais agressivos de música, até assistir o documentário Metal – Uma Jornada Pelo Mundo do Heavy Metal, do antropólogo Sam Dunn.
Através de diversas entrevistas com músicos e fãs, um certo padrão é observado: ambientes tóxicos, seja pela violência ou pela opressão do local e das pessoas geram um sentimento de revolta, que acaba por ser expresso através da música.

Não é diferente com os jogos, mas aqui há um fator extra: a adaptabilidade do jogador.
O nível de comprometimento/teimosia em como encaramos diferentes dificuldades e lidamos com a frustração, especialmente na infância, determina nossas escolhas.
Na época das locadoras, com menos acesso à informação instantânea como hoje em dia, ficávamos limitados àquilo que estes estabelecimentos tinham em suas prateleiras.

A plataforma disponível também age sobre nosso gosto: acabamos tendo nostalgia pelo que jogamos e certo preconceito sobre títulos da concorrência.
A experiência com bons títulos do gênero ou o correto entendimento das mecânicas define se iremos gostar de um título/franquia.

Experimentando novos jogos, expandimos nosso conhecimento sobre a indústria e podemos até descobrir novas preferências.
Tudo dentro de um certo limite, que fique claro: MMORPG’s e MOBA’s estão muito além do meu espectro de preferências…

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