ATENÇÃO: Antes de mais nada, é bom deixar claro que, apesar de eu conhecer a série “RWBY” desde da sua época de lançamento, só assisti o VOLUME 1, então posso ter passado algum detalhe nos comentários (isso por que eu já vinha olhando alguns detalhes da trama geral, como os ocorridos com o braço da Yang).

Ola, aqui é o Pena e hoje vamos com RWBY: Arrowfell, que traz um jogo de aventura em plataforma com alguns puzzles e a possibilidade de trocar entre as protagonistas da série.
O jogo foi produzido e publicado na América e Europa pela WayForward, responsável pela franquia Shantae e o Spidersaurs (todos os review que fizemos deles você encontra aqui), enquanto a publicação na Ásia ficou a cargo da Arc System Works, responsável pela publicação dos jogos do spin-off River City Girls e a produção dos jogos Guilty Gear e Under Night (todos os review que fizemos deles você encontra aqui).
O lançamento inicial dele foi em mídia digital para os consoles atuais e hoje (mais exatamente agora na postagem do review) até o dia 12 de março de 2023 está aberta a pré venda da versão física produzida pela Limited Run Games.

Titulo: RWBY: Arrowfell
Produtora: WayForward
Distribuidora: WayForward (América / Europa) / Arc System Works (Asia)
Gênero: Aventura / Plataforma
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Nintendo Switch, Xbox One, Xbox Series X, Gamepass e PC (Steam)
Mídia: Digital e Física (pela LRG)
Textos: Inglês
Dublagem: Inglês

História

A história gira em torno do time RWBY, composto por Ruby Rose, Weiss Schnee, Blake Belladonna e Yang Xiao Long, que após diversas conquistas viram caçadoras e iniciam suas atividades no continente de Solitas.

Esse mundo é assolado pelos ataques de monstros conhecidos como “Grimm“, além de claro das diversas organizações criminosas.
Os ocorridos do jogo são durante o VOLUME 7 da animação, mas mesmo que você não conheça a série, consegue acompanhar o desenrolar da campanha, já que ela tem todas as explicações necessárias para entender o contexto geral.
Gráficos

O jogo é todo em 3D, seguindo praticamente o mesmo padrão da série, só um pouco puxados para o estilo chibi. A movimentação dos personagens e monstros ficaram boas, não tem travadas entre as animações, só demora um pouco pra pegar o ritmo de certos ataques inimigos.

Já em algums pontos da história, geralmente antes de chefes e divisão de capítulos, temos cenas que ai sim utilizam o estilo da série, com bastante ação e comédia pra agradar os fãs e os novatos da franquia.
Áudio

O jogo tem algumas musicas que repetem um pouco demais (principalmente as de emboscadas), mas não geral são bem feitas e com umas cantadas, deixando a partida bem gostosa.
Achei a OST do jogo no youtube, então deixei aqui pra você curtir as musicas enquanto termina de ler o texto.
O jogo possui dublagem, mas apenas nos poucos vídeos que temos durante algumas partes da campanha. Entre as dubladoras temos:
- Lindsay Jones: Dubladora da Ruby Rose, faz a Imina da série Overlord e a Razzle gen:LOCK;
- Kara Eberle: Dubladora da Weiss Schnee;
- Arryn Zech: Dubladora da Blake Belladonna, também fez a Nagisa Natsunagi;
- Barbara Dunkelman: Dubladora da Yang Xiao Long, também fez a Cosmos do Fairy Tail.
Jogabilidade

Esse é um jogo de plataforma relativamente simples, mas gostoso pra explorar e aproveitar os combates durante a campanha.

O menu é bem direto, sendo que na primeira tela podemos utilizar os itens consumíveis e ver os detalhes dos itens chaves que temos no inventário.

Na segunda área temos informações sobre as quatro participantes do time, mostrando o que já foi melhorado delas e uma rápida explicação sobre elas para aqueles que não conhecem muito da série.

Ao usar o item que adiciona pontos de skill, você pode escolher qual das garotas pretende melhorar seguindo a seguinte ideia:
- Melee Attack: aqui aumenta o dano causado com pelos ataques físicos base;
- Defense: diminui o dano recebido dos inimigos;
- Energy Heal: Limita o valor mínimo que a personagem pode ficar de HP. Quando o valor está abaixo do mínimo, se não receber ataques por alguns segundos, elas começam a recuperar HP automaticamente;
- Ranged Attack: aqui aumenta o dano dos tiros.

Cada uma das personagens utiliza armas diferentes, dai depende da prática e do gosto do jogador pra ver qual delas você focara na partida.

Elas também tem ataques de longa distância, mas aqui tem um detalhe, os tiros consomem o HP da personagem, então não é bom focar muito nesses ataques.

Caso perca todo o HP (que é compartilhado entre as garotas), você perde um coração, mas consegue continuar a partida e se não receber dano, recupera o HP aos poucos dependendo dos status da personagem.

Uma coisa legal é que é possível trocar entre as quatro personagens sem restrição de tempo, o que facilita bastante pra se adaptar as diversas situações do jogo.




Cada uma delas tem uma técnica especial usada pra avançar na campanha e elas são melhoradas conforme procede na história.

Essas plataformas são os saves points do jogo, que também recarregam todo o HP e corações do grupo. Um detalhe até certo ponto estranho é a falta de saves FORA de áreas aonde ocorre os combates.
Outro ponto que incomoda é que, mesmo o jogo não tendo um foco tão pesado no backtraking que nem os metrodvanias, ele não tem um mapa, que pode atrapalhar bastante na hora de retornar a certos pontos depois de melhorar as técnicas ou avançar na campanha.

Espalhados pelo cenários temos alguns báus, sendo que basta chegar perdo deles e apertar o ataque pra abri-los. Fora eles, você também consegue dinheiro, energia e corações destruindo partes do cenário, como as tochas e grama.

Também temos vendedores nas áreas que não temos combates, podendo gastar o dinheiro coletado. Cada localidade, mesmo que seja exatamente o mesmo personagem, tem itens diferentes para venda.

O jogo divide as áreas por esse mapa geral da região aonde ocorre o jogo. Conforme avança na campanha, novos locais são desbloqueados e sempre que tem algo relacionado a história, um ponto de exclamação (!) aparece nela antes de você entrar a primeira vez nessa área.
Conquistas

O jogo não é muito difícil, principalmente depois que você se acostuma com o ritmo dele e melhora bem as garotas, nem mesmo a lista de conquistas é muito complicada, mas ainda precisa de um pouco de exploração e uma boa memória pela falta de mapa. Entre as mais trabalhosas temos:
Conquista | Descrição |
This will be the day… | Melhoras todas as técnicas de todas as garotas. |
It’s also a gun. | Derrotar 50 inimigos com tiros. |
Quite the Collection | Carregar 10 pontos de técnicas de uma vez. |
Conclusão

RWBY: Arrowfell traz um jogo de ação em plataforma divertido com uma exploração razoável, só é um pouco curto, conseguindo realizar os 100% dele em coisa e 6 horas mesmo sem nenhum guia dependendo da habilidade.
Os gráficos são todos em 3D no mesmo estilo que vemos nas animações mais atuais da série, mantendo uma boa fidelidade ao programa original. A variedade de cenários não é tão grande devido a restrição da região aonde ocorre, mas pelo menos temos uma boa variedade nos inimigos.
As musicas são bem feitas, trazendo algumas cantadas em certos pontos pra manter o clima da ação. O jogo tem dublagens, mas apenas em poucos vídeos, não durante as conversas normais da campanha.
A jogabilidade é relativamente simples, mas a possibilidade de trocar entre as 4 garotas e melhora-las separadamente expande bem as opções, além de claro cada uma delas ter um estilo próprio da batalha e precisar das suas técnicas específicas pra passar os obstáculos. Única coisa que realmente incomoda, já que ele tem um pouco de backtracking é a falta de mapa, o que dificulta um pouco lembrar todos os pontos.
No geral, se você gosta da série ou de jogos de plataforma, vai gostar bastante do jogo e como não é necessário conhecer a fundo a franquia pra entender o que acontece aqui, pode ser uma boa porta de entrada para novos fãs da animação.