NOTA DO EDITOR: Vale ressaltar que esse review foi feito em base do jogo no seu acesso antecipado (antes da atualização de 6 de dezembro que adicionou um conteúdo extra), então algumas coisas já não condizem com o jogo atual e ainda teremos mais mudanças conforme a produção do jogo é finalizada.

Titulo: Madshot
Produtora: Overflow
Distribuidora: Hook
Gênero: Rogue-like / Ação / Plataforma / Tiro
Plataformas: PC (Steam)
Mídia: Digital
Textos: Português, Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Alemão, Polonês, Russo, Japonês, Coreano, Chinês Tradicional e Simplificado.

História

Após as tragédias que ocorreram na sua vida, o protagonista do jogo se joga de cabeça nos rituais demoníacos em busca da vida eterna.

E qual seria a melhor maneira de conseguir isso do que enfrentando o famoso ser das profundezas, criado pelo escritor Lovecraft, o terror conhecido como “Cthulhu” (não, esse editor também não sabe falar o nome dele, não se preocupe, você não está sozinho ahahah)

A premissa do jogo é simples e direta, já que o foco é toda a ação que decorre durante o desenvolver da campanha do que a história em si, mas já serve bem pra manter a atenção do jogador para curtir a carnificina dele.

Gráficos

Os gráficos do jogo segue um estilo mais cartoon com a temática “Lovecraftiano”, com cenários sombrios, criaturas abomináveis e bastante carnificina durante os combates.

O modo que ele foi montado lembra um pouco os jogos do antigo “Flash”, mas a qualidade dele está boa o suficiente para não conseguir reparar em nenhuma ligação entre as juntas, o que não vai estragar a diversão do pessoal.

Áudio

A trilha sonora aqui é bem rock pesado pra acompanhar a carnificina que temos durante todos os combates, quem curte esse estilo vai aproveitar bastante, ficaram bem legais.

Em termos de dublagem, até o momento só temos durante os pequenos vídeos que explicam a história, nada durante os combates ou outras interações do jogo, mas isso não atrapalha a diversão.

Até o momento não achei a OST do jogo, então por enquanto fico devendo aqui.

Jogabilidade

Ele não foge muito dos padrões do rogue-likes, nele temos a mansão do protagonista como base inicial de cada nova partida, tendo os locais que usamos para melhorar o personagem e nos preparamos para a próxima empreitada.

Mansão

Em cima da lareira ficam as armas principais que são desbloqueadas conforme realiza os desafios do jogo. Vale lembrar que você só pode escolhe-las nesse momento do jogo, caso inicie uma nova exploração, fica preso com a arma até o final.

Com o James mordomo você seleciona qual desafio vai tentar na proxima exploração, sendo que elas dão recompensas fixas pro jogo, como equipamentos e ritos novos.

Na bancada podemos equipar os novos ritos, que seriam acessórios com técnicas extras. Cada um deles consome um espaço e todos podem ser melhoradas com Ether, sendo possível diversos combos potentes.

Também é possível comprar novas mascaras, sendo que elas tem poderes diferentes que ativam durante os combates.

Exploração

Seguindo o padrão dos rogue-likes, cada partida é aleatória, com caminhos e recompensas diferentes. A cada segmento diferente, temos o diagrama dos caminhos e as recompensas, mas nem sempre mostram todas (ou TEM recompensa), mas é possível gastar 1 ponto de exploração pra mostrar o que tem nos “?“, podendo assim planejar o seu caminho.

O foco do jogo é no uso de armas de fogo, tendo liberdade de usar para a mira o mouse ou o analógico, como também tem o auxilio da mira automática para os mais cegos hhahahaha. Como é de se esperar, as armas tem munição que, mesmo sendo infinita, precisa recarregar o pente quanto acaba.

Além das armas principais, você encontra armas secundárias em alguns pontos da exploração, variando bastante os seus tipos e aumentando a gama de ataques do personagem.

Também é possível pegar objetos e partes dos inimigos derrotados e arremessa-los durante o combate, atordoando os seus adversários.

No meio do combate também é possível explodir paredes, pendurar-se em cordas e outros malabarismos, deixando o combate bem divertido e estiloso.

E pra completar o combate estiloso, também tem o uso do artefato que ativa a câmera-lenta e o poder especial da mascara, excelente pros chefes ou horas muito grandes.

Em cada sala que tem combate, você precisa derrotar uma certa quantidade de inimigos para completar o ritual e seguir para a próxima área. Dependendo da área, antes de seguir para a próxima, aparece melhorias que permanecem durante a exploração atual, como também é consegue melhora-las, então com sorte é possível montar diversos combos.

Também temos uma loja, aonde gastamos as moedas de ouro que encontramos na exploração. Gaste com os equipamentos sem dó, já que essa moeda e os equipamentos são temporários, apenas para a exploração atual.

Entre cada uma das grandes áreas do jogo, logo após derrotar o chefe, temos esse ponto de descanso, aonde podemos trocar os acessórios, a missão secundária e recuperar um pouco de vida.

Conclusão

Madshot traz um rogue-like bem frenético e desafiador pra aqueles que curtem o gênero, mesmo no acesso atencipado já da pra

aproveitar bastante ele.

O estilo de gráficos são mais simples, apesar de lembrar bem alguns jogos do antigo flash, a montagem dele é boa o

suficiente para não aparentar as junções e com monstros e cenários que puxam bem o tema “lovecraftiano”.

As musicas são rocks pesados que embalam bem as batalhas sequenciais do jogo, como também os efeitos sonoros dos ataques.

A jogabilidade, enquanto não foge muito do padrão aleatório dos rogue-likes, tem uma ação bem legal e diversificada, com bastante malabarismo e auxilio para os diversos tipos de jogadores.

Como o jogo ainda está em desenvolvimento, ainda não é possível finaliza-lo e também não foram implementadas as conquistas dele, mas o que tem até o momento já da algumas boas horas de diversão até conseguir derrotar o ultimo chefe disponível.