
Ola, aqui é o Pena e hoje vamos com mais um jogo de plataforma com o Azure Striker GUNVOLT 3.
O jogo foi produzido e distribuído pela Inti Creates, que também produziu o jogos da trilogia Blaster Master Zero e também trabalhou nos jogos da franquia Bloodstained (todos os review que fizemos deles você encontra aqui).
Ele teve o lançamento inicial para Nintendo Switch, saindo logo em seguida para Xbox One, Xbox Series e PC pela Steam e por ultimo chegando no PlayStation 4. Enquanto saiu inicialmente somente em mídia digital, ele recebeu depois uma versão física ocidente pela Limited Run Games e uma versão japonesa que contém inglês.
Aqui já fizemos review de todos os outros jogos da série, segue os links para facilitar caso não conheça a série:
- Azure Striker GUNVOLT: Striker Pack (1º e 2º jogos): https://shin-reviews.com/rt/review-tutorial-azure-striker-gunvolt-striker-pack/
- Gunvolt Chronicles: Luminous Avenger iX: https://shin-reviews.com/rt/review-tutorial-gunvolt-chronicles-luminous-avenger-ix/
- Gunvolt Chronicles: Luminous Avenger iX 2: https://shin-reviews.com/rt/review-tutorial-gunvolt-chronicles-luminous-avenger-ix-2/

Titulo: Azure Striker GUNVOLT 3
Produtora: INTI CREATES
Distribuidora: INTI CREATES
Gênero: Plataforma / Ação
Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Nintnedo Switch, Xbox One, Xbox Series e PC (Steam)
Mídia: Digital e Física (LRG e Asiática)
Textos: Português, Inglês, Espanhol, Italiano, Francês, Alemão, Japonês, Coreano e Chinês Tradicional.
Dublagem: Inglês e Japonês

História

Nesse novo jogo da franquia acompanhamos Kirin, uma sacerdotisa que caça e sela Adeptos perigosos enquanto ela adentra em uma das bases do grupo Sumeragi. Lá ela encontra um dragão que estava preso a vários anos e que finalmente se liberta.

Depois da batalha descobrimos que o dragão na verdade era Gunvolt, o protagonista das histórias anteriores que perdeu controle do seus poderes. Durante os anos que ele ficou selado, usaram a energia excedente que ele produzia para abastecer o mundo, só que com isso, vários Adeptos estão se transformando em Dragões primordiais e agora cabe e eles trabalharem juntos para impedir mais destruições.
Esse jogo se passa vários anos depois do segundo jogo da série e, enquanto não é totalmente necessário jogar os jogos anteriores pra entender a história, é recomendado conhecer o que ocorre anteriormente, devido a grande quantidade de referencias que temos durante toda a campanha, que tem uma pequena mudança de rumo depois de um certo ponto, mas isso eu deixo pra você ver quando jogar.
Gráficos

Os gráficos seguem o mesmo padrão dos jogos da Inti Creates, usando pixel art com vários detalhes, tanto nos personagens como nos estágios, tendo uma boa variação de inimigos e ambientes.

Durante as conversas e pontos importantes da campanha temos imagens no estilo anime pra ilustrar melhor o momento. Essas são bem bonitas, como as que vemos nos jogos anteriores da serie.
Áudio

As musicas também seguem o que tivemos nos jogos anteriores, com pontos mais agitados durante os estágios e batalhas, como também as musicas do estilo de Idols cantadas pela Lumen, algo que também já tínhamos desde o primeiro jogo que, mesmo pra aqueles que não curtem tanto esse estilo, vão gostar por serem gostosas de ouvir.
Eu encontrei a OST no Youtube, então segue ela pra você curtir enquanto termina de ler o review.
Aqui temos dublagem em Inglês e Japonês e, pra aqueles que preferem deixar na lingua original, temos um bom time de dubladores, entre eles:
- Kaito Ishikawa: Dublador do Gunvolt, faz o Nero da série Devil May Cry e o Genos do One Punch Man.
- Yu Sasahara: Dubladora da Kirin, faz a Curren Chan do Uma Musume e uma das vozes do Eternity Devil do Chainsaw Man.
- Megu Sakuragawa: Dubladora da Lumen, faz a Tsubasa do Love Live! e a Ako do BanG Dream!
- Shun Horie: Dublador do Zed, faz o Ixs na série Legend of Heroes e o Sariel do Seven Deadly Sins.
Jogabilidade

Esse segue o padrão dos outros jogos da franquia, com uma boa ação em plataforma e um pouco de customização do personagem pra adaptar ao estilo do jogador
Menu

Assim como os outros jogos, o menu direto é mais simples, podendo configurar as técnicas durante os estágios, mas como isso também tem uma área específica na base, vou entrar em mais detalhes lá.

Subir o nível é tão expressivo assim nesse jogo, tanto que ele só afeta a quantidade de técnicas passivas que você pode equipar e um pouco de HP da Kirin, mas é possível ver o quanto falta pra evoluir.
Base

Essa é a parte principal aonde escolhemos as missões e customizamos as técnicas da Kirin.

Na opção de conversa ativa cena aleatória ou relativa ao momento da campanha. Além de conhecer mais sobre os personagens, aumenta as chances de ativar o “Hino” durante as missões (explico melhor na parte dos estágios)

Nesse ponto equipamos as “Pulse Images“, que são as técnicas ativas, baseadas nos personagens desse jogo e em outros que já apareceram na franquia.

Podemos equipar até 4 técnicas dessas, sendo que algumas delas tem a possibilidade de melhora-las, deixam o efeito mais forte.

Aqui equipamos as “Passive Images“, que servem como “acessórios” que ativam vários efeitos diferentes, variando entre ativos diretos ou dependendo de alguma condição. Também temos algumas que podemos melhorar.

Também podemos especificar algumas músicas quando inicia a canção da Lumem, mas precisa consegui-las antes.

Na hora de selecionar os estágio, você consegue verificar quais “Images” já foram liberadas e quantas ainda faltam encontrar.
Combate e exploração

Kirin tem um estilo combate focado em ataques de curto alcance, atacando com a lâmina escondida do cajado dela com combos rápidos.

Só que ela também tem os amuletos de selamento, que servem para aumentar o dano do próximo ataque.

Outra mecânica dele é ao usa-los nos inimigos ou em certos pontos, podendo avançar diretamente pra eles, atravessando barreiras e outros sensores, além de alcançar certos pontos mais altos, é uma das mecânicas que deixa o jogo rápido e precisa aprender usar o básico dela pra avançar no jogo.


Ao contrario dos outros jogos da franquia que roubamos armas especiais dos chefes, aqui a Kirin aprende comandos novos, que lembram mais o estilo de jogo usando o Zero no Mega Man X4

As Images Ativas convocam o personagem atrelado a eles. Depois de ativado, precisa esperar um pouco pra usa-lo novamente.

O sistema de Kudos, que são as pontuações nos estágios da serie teve algumas mudanças. Agora os check points e receber ataques não desativam o multiplicador, mas sim causa uma punição que te impede receber mais pontos.

Esses pontos não apenas pra se gabar, ao chegar em 1000 Kudos, Lumen aparece e começa uma das suas musicas, aumentando as habilidade da Kirin. E também tem mais níveis de poder da musica conforme alcança certas pontuações posteriores.

Kirin também tem um especial que acerta todos os inimigos da tela e caso derrote chefes e sub-chefes com ela, recebe kudos extras.

Conforme combate os inimigos do estagio, una barra de especial carrega e ao chegar a pelo menos 100%, podemos controlar temporariamente Gunvolt na sua forma humana.

Nesse jogo ele está bem mais forte, mas o básico da sua jogabilidade é a mesma que temos nos outros jogos dele. Ao acertar os inimigos com a arma de espetos, podemos jogar eletricidade neles diretamente, como também usar a aproximação rápida que temos com a Kirin.

Outro detalhe é que aqui a sua barreira elétrica causa dano direto nos inimigos e o seu pulo duplo é infinito, ajudando passar diversos pontos difíceis. Mas claro que nem tudo te facilita, ao realizar ações a barra de especial diminui e ao esgota-la ou usar o especial, retomamos o controle da Kirin.

E por ultimo, ao receber um dano fatal, tem a chance da Lumen ativar o “Hino”, aonde Gunvolt entra no combate em modo berserk, com ataques ainda mais fortes, mas em compensação nesse modo ele não acumula Kudos.

Espalhados pelos estágios temos esses itens que servem conseguir as Images no final da missão

No final, tem a contabilização dos pontos, que também tem bônus dependendo de quão rápido terminou a missão.

Depois, dependendo do que você encontrou o estágio (e de um detalhe da batalha do chefe que eu estou omitindo de propósito pela surpresa), recebemos aleatoriamente Images, lembrando um pouco o sistema de gacha dos jogos de mobile, mas claro, sem ter que pagar nada extra
Extras

O jogo tem um conteúdo extra bem amplo, devido as diversas atualizações que ele recebeu desde o seu lançamento inicial no Switch no começo de 2022. Entre eles está o desbloqueio de 2 novos níveis de dificuldade:
- Demanding Task (Difícil): aqui o HP da Kirin fica limitado até um certo nível e os chefes tem padrões de ataques diferentes do que vimos na campanha normal;
- Merciless Task (Muito Difícil): Além do que ocorre no difícil, também desativam as técnicas passivas e só permite 1 vez a utilização das técnicas ativas.

Outro desbloqueio é o novo estilo da Kirin, aonde ela fica bem mais forte e com amuletos ilimitados, mas em contra partida as técnicas passivas ficam desativadas (independente na dificuldade).

E por ultimo também temos um epilogo focando no grupo ATEMS, permitindo controlar o ZEDΩ, que tem uma jogabilidade parecida com a da Kirin na campanha principal, tem umas pequenas variações que deixa a partida bem interessante, mesmo que seja um pouco curta.
DLCs

Além dos updates gratuitos, o jogo também contem algumas DLCs, com pacotes de técnicas passivas e ativas que podem ajudar bastante aqueles que não estão acostumados com o estilo ou simplesmente querem facilitar a vida e curtir os efeitos extras deles.
Conquistas

O jogo base está bem mais fácil que os outros da franquia e dessa vez não esconderam o final verdadeiro atrás de uma dificuldade elevada, mas caso queria completar a lista de conquistas, precisa realizar diversos desafios. Entre os mais trabalhosos temos:
Conquista | Descrição |
Azure Striker | Alcançar o rank SS em qualquer missão |
Bureau of Dragon Saviors | Finalizar todas as missões principais no difícil |
Divine Inspiration | Conseguir 20 musicas diferentes |
Memoria of ‘He’ | Conseguir 60 técnicas ativas |
Conclusão

Gunvolt 3 continua trazendo uma frenética ação em plataforma, mas deixaram mais acessível para novatos da franquia e no gênero.
Os gráficos em pixel art continuam muito bons, com uma movimentação e detalhamento dos personagens excelentes, além das artes no estilo anime para agradar bem os fãs do estilo.
As musicas continuam com o mesmo padrão da franquia, com uma trilha sonora mais agitada durante os estágios e chefes, além da presença das musicas de Idols que sempre estiveram na série.
A jogabilidade está muito boa, com uma variação bem legal de estratégias durante as trocas entre a Kirin e o Gunvolt no meio da ação, mesmo que limitada pela barra de especial. Algo que pode incomodar um pouco os veteranos da série é que no normal a dificuldade dele é bem baixa, precisando fechar o jogo para liberar as dificuldades mais altas, mas isso também ajuda na entrada de novos jogadores. O ideal seria ter a escolha de dificuldade desde o começo.
Tem também uma quantidade bem grande de extras devido as atualizações que ele recebeu até o lançamento da versão para PS4, o que aumenta bastante o tempo de vida do jogo.
No geral, se você gosta de jogos de plataforma ou já conhece a franquia, vale a pena jogar a nova aventura do Gunvolt, dando um novo acesso a série e para o gênero.