
Big Brother é uma pessoa/entidade do livro 1984, de George Orwell (não, eu não vou falar daquele programa de TV abjeto).
O Grande Irmão é o senhor da Oceania, um dos três Estados existentes no mundo (sendo os outros Lestasia e Eurasia) após uma guerra nuclear que devastou e reorganizou a sociedade.
Um rosto austero estampado em todos os lugares, o Grande Irmão é uma figura de autoridade suprema, que “quer apenas o bem de sua nação”, contrariando seu arqui-inimigo, Emmanuel Goldstein, culpado por todos os crimes possíveis contra a Oceania.
Goldstein, igualmente, é apenas um rosto ao qual o ódio é direcionado todos os dias.

Em um mundo distópico, onde a História é constantemente modificada pelo Estado e a língua é constantemente reduzida a cada ano, além de deturpar significados, confundindo-os (o Ministério do Amor é o local onde os dissidentes políticos são torturados), cada cidadão possui uma Teletela em sua casa.
A Teletela é uma ferramenta de propaganda política que não pode ser desligada e, ao mesmo tempo em que transmite o contínuo conteúdo do Estado, filma e vigia os moradores da casa.
Até mesmo seus sonhos podem ser captados pela teletela, se você falar dormindo, por exemplo.

Ainda bem que é apenas ficção, não é? NÃO É???
Certamente já o foi, mas não atualmente.
Se você falar próximo ao seu celular, mesmo enquanto ele está com a tela desligada, a possibilidade de que um anúncio relacionado irá aparecer “magicamente” em suas redes sociais é bem alta.
Nos games não seria diferente, é claro!
Hoje nossos video games são monitorados, as empresas captam nossos dados para “pesquisa”.
Muitos jogos advertem isso em seu começo, mas nem todos.
E há os que deixam o jogador optar por compartilhar os dados ou não… mas será que quando negado, realmente seus dados não estão sendo enviados à empresa? Seu video game está constantemente conectado à internet, não?

Por outro lado, a espionagem industrial, outra forma de vigilância, sempre foi comum entre grandes empresas, em qualquer ramo que exista.
Não é diferente com as grandes desenvolvedoras de consoles, que constantemente tentam descobrir os projetos umas das outras.
Os consoles coincidentemente possuem especificações parecidas quando são lançados e geralmente o são com pouca diferença de tempo (especialmente falando sobre Microsoft e Sony).

E até mesmo nas publicações de jogos isto acontece.
Você lembra do caso do ex-redator da IGN americana que copiou o texto do review de um canal do Youtube e postou como se fosse a própria experiência?
Nem mesmo os pequenos sites escapam disto.
E nós somos um exemplo.
Eu não quero aqui citar nomes, mas já vi por aí outros sites maiores que o nosso mudando o estilo de reviews para um formato mais próximo ao do Shin Reviews.

Claro, nunca registramos um estilo de reviews (até porque isto seria bem estranho e meio patético).
Mas é curioso observar estas “inspirações” não creditadas…
Especialmente quando, vamos dizer assim, um review já publicado em outro site modifica o banner de um jogo para a exata imagem em que usamos aqui, sendo que acabamos publicando o texto bem depois do concorrente.
E o logo do concorrente, inclusive, está sobre o mesmo ponto, exatamente onde o nosso aparecia estampado.
Coincidência? Eu acho que não…

Dizem que o “plágio” é o maior dos elogios. E perceba que aqui coloco as aspas, pois plágio, de fato, seria uma cópia exata do texto e não apenas um formato parecido.
Mesmo assim, a referência parece óbvia, embora nem sempre a qualidade do texto seja a mesma, especialmente ao que concerne à redação.
Palavras bonitas podem impressionar, mas o mau uso das mesmas, só demonstra a falta de conhecimento.
Se for para copiar, ao menos tente manter uma qualidade semelhante… o mercado agradece (e os leitores também).
