Titulo: Flynn: Son of Crimson
Produtora: Studio Thunderhorse
Distribuidora: Humble Games
Gênero: Plataforma / Aventura / Metroidvania
Plataformas: PlayStation 4, Nintendo Switch, Xbox One e PC
Mídia: Digital
Textos: Inglês, Francês, Espanhol, Alemão, Russo, Chinês, Japonês e Coreano

História

Na história acompanhamos Flynn, um garoto que vive na floresta junto com o guardião Dex, uma criatura mística que ele conhece desde pequeno.

Tudo estava em paz até que eles foram atacados e Dex perdeu boa parte da sua energia espiritual, dando inicio a aventura de Flynn.

Durante a campanha pra restaurar os poderes de Dex, ele vai descobrir certos segredos do seu mundo e das suas origens.

Gráficos

O jogo usa pixel art, dando um clima retro nele sem ser travado que nem muitos jogos da época, já que os ataques e comandos dele são bem fluidos, além de várias animações bem legais.

Em alguns pontos da campanha temos umas artes mais elaboradas pra mostrar a história, são bem diretas, mas agradam bastante quem gosta desse tipo de arte.

Todos os cenários e inimigos são bem detalhados, não temos tantos inimigos diferentes assim, mas como até os menores estão bem caprichados, não da pra reclamar disso.

Áudio

As musicas do jogo são bem feitas e ao contrario da maioria dos jogos em pixel art, não usaram chiptunes nele. Elas puxam mais pra um estilo mais do interior, justamente pelo clima da história e localização.

Só que boa parte dos momentos, apesar de serem gostosas de ouvir, não combinam tanto com a exploração, isso até um certo ponto, por que nos momentos de batalha obrigatória e mais pro final do jogo, entram umas musicas que combinam bem com o clima, remediando esse ponto.

A OST dele está no Spotify, então vou deixar a playlist dele aqui pra vocês curtirem enquanto termina de ler o review.

Jogabilidade

Como ele é um jogo de aventura, temos um menu principal, mas é só pra verificar o que você tem. Nele temos o inventário que mostra os itens que você já adquiriu e estão com você, como também temos a parte de skills mostrando o que já foi liberado.

Detalhe, não vou entrar em todos os detalhes da jogabilidade pra não estragar algumas surpresas e deixar o pessoal que vai jogar quebrar um pouco a cabeça.

A navegação entre os estágios bem no estilo antigo, liberando os cenários conforme avança. Alguns deles tem mais de uma saída que levam a outros pontos, isso fica marcado na descrição pra facilitar, além de que, se tiver um item especial pra encontrar, fica a silhueta dele (nem sempre é possível pegar de primeira)

Caso o estágio tenha um símbolo de espadas, a primeira vez que você entrar nele inicia uma batalha obrigatória antes do estágio propriamente dito. Existe também estágios não obrigatórios que contem uma sequencia de batalhas.

Já o Yombal pede pra Flynn encontrar a sua coleção de relíquias douradas e pra cada um entregue ele te paga em joias carmesim , o que vai te ajudar bastante na evolução do personagem.

Temos algumas armas diferentes no jogo, entre elas a espada e o machado. Além da diferença de dano e velocidade, cada arma tem especialidades extras que vão te ajudar no avanço da campanha. Você pode trocar entre elas a qualquer momento.

Boa parte dos inimigos tem uma barra extra além a de vida, sendo que quando a barra amarela ficar cheia, o inimigo fica tonto por um tempo, facilitando bem o combate.

Durante a exploração você encontra esses cristais de vários tamanhos. Os vermelhos contém joias carmesim , enquanto os verdes servem pra encher as suas orbes de cura. Cada orbe recarrega 2 pontos de vida e só da pra ativa-lo quando está cheia, então precisa pensar o momento certo de usar.

Também tem os itens BEM escondidos dentro dos estágios, muito atrás de paredes falsas justamente pra fazer o jogador explorar bem o local.

Os combates são relativamente rápidos e da pra fazer vários combos entre as armas. Algumas das técnicas que você aprende usa a barra de poder que acumula aos poucos durante a exploração, batalhas ou pegando o símbolo do carmesim .

Outro detalhe é sobre a esquiva. Ela é bem efetiva, rolando e desviando da maioria dos ataques, mas você não consegue utilizar sequencialmente, precisa aguardar alguns momentos até Flynn soltar um brilho branco pra esquivar novamente.

Além dos ataques com as armas, Flynn também consegue usar magias. O tiro normal é fraco, mas você pode carregar pra usar um ataque mais forte.

Além do poder básico, tem também os poderes elementais. Cada um deles também vai te ajudar tanto nos puzzles como nas batalhas, podendo combinar os efeitos deles nos inimigos.

Como boa parte dos jogos de plataforma, também podemos empurrar blocos pra usar de apoio pro pulo, além de resolver alguns puzzles também.

Inimigos púrpuras tem uma defesa especial, você precisa de equipamento certo pra derrota-los. Qual? Só jogando pra saber haahaha.

Claro que não podia faltar os estágio com água né. Nelas tem medidor de ar e precisa pegar as bolhas pra sobreviver, então boa sorte nessas partes.

Outra coisa legal é que Flynn consegue se agarrar em plataformas e beiradas de paredes, dai tem como explorar mais locais sabendo disso.

Pra concluir os estágio, você precisa encontrar essa estátua, bastando interagir com ela.

Em alguns momentos do jogo o Scourge invade o seu mundo. Nesses pontos, você não tem acesso a nenhum outro estágio até repelir a invasão.

Nesses estágios, o cenário é mais macabro e com uma dificuldade mais elevada, precisando tomar muito cuidado com os inimigos que aparem aqui.

Conquistas

Como a dificuldade do jogo não afeta em nada a lista de conquistas, o maior trabalho dele fica mais na exploração e uns pequenos detalhes que podem passar batido.
Dos mais trabalhosos temos:

Conquista	Descrição
101% Complete	Completar todos os estágios, encontrar todas as relíquias e aprender todas as técnicas
Challenges Challenged	Completar todos os estágios de desafio
Smash, Crash, Bash!	Acertar 5 vezes um inimigo com uma pedra sem deixar ela cair no chão

Conclusão

Flynn: Son of Crimson traz um jogo de aventura em plataforma que puxa a nostalgia, com vários elementos de exploração nos estágios e um pouco de metroidvania, fazendo você retornar em alguns deles após conseguir algumas habilidades novas.

A arte em pixel dele é bem fluida e muito bonita, não há uma variedade muito grande dos inimigos, mas todos tem bastante detalhes, até os menores, então isso já agrada bastante, além dos efeitos dos ataques e de cenário, deram uma caprichada aqui.

As musicas são boas, mas no geral ficam muito paradas, não combinando tanto com a ação de algumas telas, mas em partes de batalha obrigatória e mais pro final, ai sim pegaram o ritmo bom delas, contornando esse detalhe inicial.