Review / Tutorial: Blaster master Zero 2

Dessa vez o Fred te acompanha nas missões.

Ola, aqui é o Pena e hoje vou continuar o meu post anterior trazendo o o review do Blaster Master Zero 2.

Sendo o segundo jogo da série, boa parte das mecânicas são as mesmas do primeiro jogo, dividindo entre metroidvania e tiro com visão superior, mas houveram inclusões de novos sistemas o que não deixa o jogo apenas na repetição.

Review feito em base da versão pra PS4
(código cedido pela Inti Creates)

Titulo: Blaster master Zero 2
Produtora: Inti Creates
Distribuidora: Inti Creates
Gênero: Metroidvania / Plataforma / Tiro com Visão superior
Plataformas: Nintendo Switch, PC e PlayStation 4
Mídia: Digital e Físico
Textos: Português, Inglês, Francês, Italiano, Espanhol, Alemão e Japonês

História

Após os acontecimentos do primeiro jogo, Eve foi infectada por células mutantes que começaram a dominar o seu corpo, alterando drasticamente a sua aparência.

Agora com a nova versão do seu veículo, G-Sophia, Jason, Eve e Fred iniciam uma viagem interplanetária pra alcançar o Planeta Sophia, terra natal da Eve na esperança de achar uma cura.

A parte inicial da história é bem simples e direta, mas tem uns acontecimentos mais interessantes no desenrolar da campanha, principalmente agora com a parte da viagem para vários planetas diferentes.

Gráfico

Comparação dos sprites dos dois jogos

Os gráficos do jogo continuam em pixel art, seguindo o mesmo padrão do primeiro jogo. Enquanto o sprite da G-Sophia teve pouca variação, o do Jason mudou bastante, além de ter diversos novos ataques.

Os novos efeitos de ataques junto com monstros diferentes na campanha ficaram excelentes, tanto os inimigos da exploração solo como os da exploração geral estão com mais detalhes, mesmo os menores, isso agradou bastante.

Áudio

As musicas também mantiveram o mesmo estilo usando os chiptunes, mas existem musicas novas aqui, não ficou só nas musicas antigas. As de batalha de chefe que realmente me agradaram, ficaram bem agitadas e tem uma boa variação nelas, principalmente pra as batalhas especiais do jogo (que eu não vou entrar em detalhes)

Como não achei a OST do jogo no Spotify e no Soundcloud, vou deixar uma das músicas dele aqui pra você curtir um pouco enquanto lê o review.

Jogabilidade

tela de comandos no PlayStation 4

Como já falei, a base do jogo é a mesmo do anterior, dividindo em duas mecânicas distintas, as ambas tiveram atualizações interessantes, mas também tem coisa que não vieram do primeiro jogo. Isso eu já adianto aqui, tal como o Ultimate e Destroyer mode não estão mais presentes, além de não termos mais o modo de Boss Rush também, dessa vez é somente o jogo principal.

O menu continua mantendo o mesmo formato, três abas bem distintas, da G-Sophie, do Jason e do Mapa.

Na aba central temos o menu da G-Sophie (Gaia Sophie), aonde mostra todos os equipamentos e seus passagueiros:

  • Armas principais: Os tiros base do veículo, algumas precisam segurar o comando pra ativar o efeito extra do ataque;
  • Armas Secundárias: Ataques extras que consomem SP mas facilitam bem a vida e umas ainda são utilizadas pra defesa;
  • Manobras: equipamentos que permitem voar ou escalar paredes. Dessa vez pode deixar todas ativadas ao mesmo tempo.

Algo extra nessa versão do jogo é colocar duas armas nos atalhos e o melhor, o atalho não é só pra selecionar a arma, já é pra ativar direto, então tem como deixar 4 armas preparadas de uma vez, aumentando bem o leque de estratégias nas missões.

Um detalhe final aqui é que se Jason está fora da G-Sophia mas ainda na mesma tela, se acionar o Fred, ele tem traz de volta pro veículo, não precisando voltar tudo a pé.

A aba da esquerda é a do Jason. Aqui você tem acesso aos equipamentos dele. Também é possível preparar armas no atalho, como é feita na G-Sophia, assim a sua resposta é bem mais rápida nas batalhas.

Um ponto novo são os equipamentos da parte Counter. Esses você só pode deixar um preparado, então é bom deixar o que você mais se acostumar, mais detalhes dessa mecânica eu explico na parte da exploração solo.

A aba da direita é para o Mapa. Enquanto você não pegou o mapa da região que está explorando, ele vai completando conforme explora o local e mostra uma localização geral do que você precisa fazer.

Explorando o Universo

Diferente do primeiro jogo que só exploramos os subterrâneos da Terra, aqui estamos numa viagem interestelar, vasculhando vários pontos do espaço a procura de uma rota para o planeta Sophia. A variedade de planetas é razoável e tiveram umas ideias bem legais em alguns deles, mas isso eu não vou colocar pra não estragar a surpresa.

cada área do espaço tem alguns planetas pra explorar, mas pra que a maioria apareça, precisa achar o mapa estelar deles. Também ajuda que tem como verificar o que já foi encontrado e o que falta achar em cada local, o que facilita bastante, mas claro que o que não foi encontrado ainda fica escondido pra não saber o que é que falta.

Explorando com a G-Sophia

Durante a exploração usando a G-Sophia, a jogabilidade é de metroidvania em plataforma com tiro, igual o primeiro jogo. Só que já de começo temos uma das atualizações, o Sistema Gaia.

Com ele, ao receber dano ou cair de uma grande altura, você recupera SP, o que ajuda nas batalhas mais difíceis que precisa usar muitos ataques que consomem SP.

Mas claro que não temos só bônus com o esse sistema. Caso você consuma todo o SP, G-Sophia fica preta (lembrando o Destroyer Mode do primeiro jogo), seus tiros ficam fracos e não consegue utilizar ataque que consomem SP até recarregar-se totalmente. E um detalhe, ao contrário do primeiro jogo, aqui temos upgrade de SP, mas isso aumenta o tempo de recarga, então precisa ter cuidado no uso.

Agora tem 2 tipos de check points. O menores funcionam como funcionavam no primeiro jogo, salvando e mantendo um ponto de retorno caso morra. Já os maiores e iniciais dos planetas, além da função base, também servem pra sair do local, sendo a sua única forma de retornar ao espaço e mudar de planeta.

Outra das novidades é o pulo na parede (precisa encontrar o sistema pra isso), que vai te ajudar muito na exploração, principalmente em pontos que usar o voo não ajuda por ser muito alto e não ter SP suficiente pra isso.

E dos ataques novos temos a broca, que destrói vários blocos no seu caminho e também serve para batalhas, muita coisa você só avança usando ele.

E como no primeiro, vários pontos são inacessíveis com a G-Sophia, forçando que Jason saia dela e explore por conta. Só precisa tomar cuidado por que se você cair de pontos altos, pode morrer facilmente, algo que é mais fácil do que pode parecer.

Explorações Solo

A exploração solo também segue os mesmos moldes do primeiro jogo, aonde você adquire os equipamentos principais em vermelho mas pode perder eles ao receber dano e as armas secundárias que não tem essa penalidade, mas tem munição finita.

Uma das novidades daqui é o sistema de Contra-ataque. Em certos momentos os inimigos ficam vulneráveis durante os seus ataques, aparecendo uma mira neles. Nesse momento, se você apertar o botão de contra-ataque, Jason desfere um ataque especial e ainda desvia dos ataques. Claro que alguns ataques tem um tempo de reação bem pequeno e você precisa ter carga na barra de contra-ataque (a barra verde) pra poder usar ele, que carrega aos poucos durante a exploração.

Não destrua a horta todos outros Jason…

E pra dificultar mais a vida, agora temos também pontos que precisam de chaves, além de destruir caminhos com as armas normais do jogo. Pelo menos agora o Jason está um pouco mais rápido no movimento, a diferença é bem pequena, mas já faz uma boa diferença na jogabilidade.

Mesmo as armas que permaneceram do primeiro jogo receberam uma animação e uso bem diferentes, então se jogou o anterior, vai precisar que se acostumar com o novo arsenal e as suas utilidades.

Conquistas

Conquistas escondidas pra não da spoiler

Nesse segundo jogo deram uma dificultada já que não temos o modo Destroyer do primeiro título, mas graças a isso a lista de conquistas está BEM MAIS SIMPLES, dando pra fazer tudo numa única jogada se você souber sobre as conquistas perdíveis.

Os mais trabalhosos dessa lista são:

ConquistasDescrição
Defeat powered-up GonbeiDerrotar a versão mais forte do Gonbei
G vs GContra-atacar todos os ataques do Garuda com a arma correta
Strongest in the UniverseEncontrar todos os itens do jogo

Conclusão

O segundo episódio de Blaster Master Zero tem uma boa melhora geral, os gráficos que tem mais detalhamentos nas explorações com a G-Sophie como nas explorações solo. As imagens que aparecem no decorrer da história também estão bem mais detalhadas, aqui realmente capricharam bastante.

Mesmo seguindo a base do primeiro jogo na jogabilidade, as novas mecânicas entraram muito bem e dão uma diversão e desafios extras pro jogo, sem ser apenas uma repetição do anterior, já que também acertaram um pouco a velocidade do Jason nas explorações solo, o aumento é bem pequeno, mas faz toda a diferença no jogo, além que a mecânica de contra-ataque nessas partes ficaram muito legais.

Enquanto a história do primeiro jogo era bem clichê e basicona, aqui eles deram uma bela expandida no universo do jogo (sim, trocadilho intencional ahahah) e deixam o jogador na espera pro terceiro jogo, não vou entrar em detalhes, mas achei interessante como desenrolou a história todo dessa campanha.

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