
Ola, aqui é o Pena e hoje eu trago um review do remake dum dos jogos mais conhecidos do gênero de JRPG, o Final Fantasy VII Remake junto com a DLC da Yuffie, o INTERmission.
Originalmente lançado para PlayStation 1 lá em 1997, é um dos que teve mais adaptações e spin-offs de toda a série, ganhando fãs no mundo todo.
Esse remake já era esperado a bastante tempo e trás diversas mudanças do original, além de ser a primeira parte da história.
Apesar do nome “Remake” no título, é extremamente recomendando você ter jogar pelo menos o original ou saber a história dele, já que isso vai facilitar a compreensão da história que desenrola nesse jogo. Claro que eu não vou entrar em spoilers aqui, mas é um aviso que eu já deixo de antemão pra aqueles que ainda não pegaram ele pra jogar.
Importante: o review foi feito em sua maior base na versão para PlayStation 4 (ele já estava em andamento muito antes de recebermos a DLC), mas ainda assim conta com a parte exclusiva para o PlayStation 5.

(códigos cedidos pela Square-Enix)
Titulo: Final Fantasy VII Remake
Produtora: Square-Enix
Distribuidora: Square-Enix
Gênero: ARPG (RPG de Ação)
Plataformas: PlayStation 4 e PlayStation 5
Mídia: Física e Digital
Textos: Inglês
Dublagem: Inglês, Japonês e Francês

História

Num mundo aonde a mega-corporação Shinra domina quase todos os setores mundiais a partir do uso da substância conhecida como Mako, transformada nas usinas pra gerar energia e produzir diversos outros tipos e materiais utilizados no dia a dia da população, principalmente na cidade de Midgar, que está sobre total controle da empresa.


O que a maioria da população não sabe é que o Mako, ou também conhecido como Life Stream, é literalmente a vida do planeta e com esse conhecimento, o grupo de eco-terroristas conhecidos como Avalanche começam diversos ataques a Shinra, que tem um poderio bélico fora do comum e não tem pudor algum de usa-lo

É nesse contexto que acompanhamos Cloud, um ex-soldado da Shinra que começa a trabalhar como mercenário pra a Avalanche durante os seus ataques a empresa.

Até esse ponto, nada é fora do que já é conhecido da história original, mas como comentei no começo, apesar de usar muita coisa da história original, há diversas mudanças e adaptações na trama que fazem dele praticamente um jogo novo, mas isso eu não vou entrar em detalhes, já que o interessante é ver em primeira mão as tais mudanças.
Gráficos

Essa nova versão foi criada usando o Unreal Engine 4 e nem preciso dizer a diferença do que 3 gerações de consoles fez nos gráficos do jogo. Pra quem assistiu o filme “Advent Children” já sabe que a qualidade ali já estava excelente e aqui eles conseguiram fazer os modelos 3D ainda melhores, com diversas expressões e detalhes na roupa e pele dos personagens que realmente chama a atenção pela qualidade.


Saímos do gráficos “Popeye” fora das batalhas pra um jogo totalmente renderizado em “formato humano” de alta qualidade. Não se engane, eu adoro os gráficos originais do jogo, são muito engraçados, mas não tem como não gostar de como ficou o jogo novo.


(Ps4 na esquerda e Ps5 a direita)
A melhora gráfica entre a versão do Ps4 & Ps5 é bem visível, tendo mais detalhes e efeitos de luzes na versão mais atual.
Áudio
Bem, acho que eu não preciso falar muito das musicas do jogo né? XD
Mas de qualquer maneira, sim, eles usaram as musicas originais remasterizadas e fizeram diversas versões diferentes delas pra vários momentos do jogo, então mesmo que nessa primeira parte do jogo seja totalmente em Midgar, a variação das músicas é enorme.
Toda a trilha original está no Spotify, então segue ela pra você curtir enquanto lê o review, recomendo fortemente ouvir a versão da “Fight On!” especial pra a batalha do Airbuster.
Quanto a dublagem, pelo menos na versão japonesa, eles utilizaram os mesmos atores do filme Advent Children, então quem assistiu ele ou jogou outros jogos em que os personagens daqui aparecem, já estão familiarizados pelo menos com o “timbre” da voz deles, mas não custa comentar sobre alguns dos dubladores:
- Takahiro Sakurai: Dublador do Cloud, ele também já fez as vozes de Griffith da série Berserk (as versões ais atuais) e Crow Armbrust da série Legend of Heroes;
- Toshiyuki Morikawa: dublador do Sephiroth, ele fez a dublagem do Kyosuke Nanbu da série Super Robot Wars e o Dante da série Devil May Cry em todas as suas aparições.
Pela curiosidade, ele TAMBÉM fez o Griffith do Berserk, mas na primeira animação dele; - Maaya Sakamoto: Dubladora da Aerith, é fez a voz da Mari da série Evangelion e a Lightning Farron do Fina Fantasy XIII;
- Satomi Moriya: Dubladora da Jessie, também fez a voz da Riko da série Girls und Panzer e Noembelu no Street Fighter 5;

Aqui, fugindo um pouco do foco do jogo, eu deixo uma homenagem ao Keiji Fujiwara, dublador do Reno em todas as aparições dele desde o filme Advent Children, que faleceu em 2020.
Ele já havia trabalhado em diversos outros papeis, nos quais eu destaco:
- Byakuya Ishigami do Dr. Stone;
- Count Brocken nas versões mais atuais do clássico Mazinger Z;
- Haku da série Utawarerumono;
- Ardyn Izunia do Final Fantasy XV;
- Leorio Paladiknight do Hunter X Hunter;
- Axel de Kingdom Hearts;
- Cole MacGrath do inFAMOUS;
- Maes Hughes do Fullmetal Alchemist;
- Nial Burns da série Legend of Heroes.

Jogabilidade

Ao contrário do jogo original, o Remake é um RPG de ação, então muita coisa mudou pra adaptar essa nova mecânica dele, então eu vou por partes pra mostrar como funciona aqui.
Menu

O menu do jogo é bem completo, mas não é de difícil navegação. Vale lembrar que nem tudo está liberado desde o começo. O jogo salva automaticamente em vários pontos, mas também é possível salvar em qualquer ponto fora de batalha.
Materia & Equipment

Um dos sistemas principais do jogo original está presente no Remake com certas alterações pra adaptar-se ao novo estilo de jogo dele. A base de equipamentos e matérias continua praticamente a mesma, tendo os seguintes tipos:
Tipo (Cor) | Descrição |
![]() | Permite o uso de magias |
![]() | Libera novos comandos |
![]() | Melhora status ou libera um efeito novo em batalha |
![]() | Adiciona um efeito extra baseado na materia que esta atrelada |
![]() | Melhora status e permite convocar uma summon em batalha |
Você equipa as matérias nas armas e braceletes encontrados no jogo e cada equipamento tem espaços diferentes. Uma coisa diferença do original é que agora existe um slot específico pra matéria de Summon, elas aumentam as caracteristicas do personagem mas só tem como equipar uma delas. Esses são os tipos de slots:
Slot | Tipo | Descrição |
![]() | Slot único | Slot pra apena uma única matéria, não permite link entre outras matérias |
![]() | Slot linkado (sem efeito) | Slots linkados mas sem efeito ativo |
![]() | Slot Linkado (efeito ativo) | Slot linkado com efeito da matéria de suporte ativa |
![]() | Slot de Summon | Slot especifico pra matérias de convocação |
Outra mudança são para as matérias Independentes, no original eles serviam mais pra aumentar características do personagem, como HP e MP. Elas agora adicionar movimentos diferentes, como defesa no momento certo ou ataque depois da esquiva.

Como no original, as matérias evoluem conforme acumulam AP recebidos nas batalhas. Cada estrela indica o nível dela e o que cada nível libera é mostrada na tabela do lado direito, que mostra uma prévia dos comandos.
Upgrade Weapons

A parte das armas tem bastante coisa diferente. Um ponto aqui é que, parecido ao Final Fantasy 9 e os Tactics do GBA, cada arma tem uma técnicas embutida nelas e você precisa utilizar elas pra conseguir aprender de vez e usa-las com qualquer equipamento.

Outra novidade é que de um ponto do jogo, libera a parte de customização das armas, permitindo que até as armas iniciais fiquem tão fortes como as ultimas disponíveis. Conforme sobe níveis e pega itens específicos, você recebe SP e sobe os níveis de armas.
Conforme sobe o nível de arma, libera pontos de melhoria das armas, que aumentos as caracteristicas dele, como ataque e defesa, como também novas habilidades de suporte e até mesmo aumentar a quantidade de slots pra matérias.
Battle Settings

Como virou um jogo de ação, você controla apenas um dos personagens por vez (podendo trocar entre eles durante a batalha). Nesse menu é possível:
- Selecionar quem será o personagem controlado assim que começa a batalha (Líder);
- Configurar 4 comandos rápidos com os combos especificados;
- Selecionar qual Limit Break será acessível na batalha.
Battle Intel

Ao avançar na campanha, libera essa parte do jogo. Elas são missões não obrigatórias relacionadas aos combates, como acertar ponto fraco dos inimigos e outros detalhes. Você tem como ver o progresso delas aqui e no menu principal mostra quantas já estão liberadas e quantas foram concluídas.
Enemy Intel

Aqui tem todas as informações dos inimigos que você já encontrou, como fraquezas e itens que ele tem. Mas essas informações só aparecem depois que você utiliza o comando para analisa-los durante a batalha.
Spells

Aqui apenas mostra as magias que o personagem tem liberado pelas materias equipadas. Não tem como usar nem as magias de cura por aqui.
Inventory

Como na parte de magias, o inventário é apenas para verificação dos itens, nenhum item de cura é utilizável dentro desse menu. Os itens tem bastante descrição, vale a pena ler um pouco deles.
Party

Nesse menu você tem uma visão geral dos seus personagens, mesmo os que estão fora da equipe no momento. Como essa parte do jogo você não tem muitos personagens, a parte de alterar o time você quase não utiliza.
Manual

Qualquer nova informação do jogo você encontra nesse menu, ajuda bastante caso tenha duvida nas novas mecânicas do jogos, está tudo separado pra facilitar a navegação.
Exploração

Apesar do jogo ser todo em Midgar, a exploração dela é bem grande, com pontos diferentes do original e muitas lojas e locais para interagir. Esses bancos são utilizados pra descanso, recuperando o HP e MP.

Pelo menos dessa vez temos um mapa geral que completa conforme você explora a região. Também tem marcações nele, como o local pra avançar a campanha, lojas e pontos de descanso. Você também consegue ver os pontos que já passaram do capítulo que você está.


Pontos de interação ficam bem visíveis durante a jogatina e mostram o botão necessário pra agir com os locais ou NPCs do jogo.

Nas lojas só libera as categorias que eles tem pra venda. Repare que nesse exemplo tem uma marcação (1) na frente da categoria Items. Isso identifica que tem um item com desconto e que assim que comprado, sai da lista.
Side-Quest

Agora temos uma tela para as missões secundárias. Conforme libera elas, ficam marcadas na mesma tela do mapa e também mostram a progressão delas. Na própria tela do jogo também mostra os símbolos das missões pra facilitar a sua vida.
Chocobo

Midgar é bem grande e andar nos pontos liberados demora um pouco, mas em certos pontos dele você tem acesso os chocobos, que funcionam como viagem rápida pra vários locais. Claro que quando e como liberar isso eu deixo pra você descobrir durante a partida pra não estragar a diversão.
Chandley

Chandley é um dos novos personagens do jogo. É ele que te passa as missões que ficam marcadas no Battle Intel e somente com ele você tem como resetar as melhorias das armas caso queria reorganiza-los.
Coliseu e Batalha Virtual

Como não temos acesso ainda ao Gold Saucer, trouxeram as batalhas de coliseu pra Midgar. Nelas temos vários níveis e desafios diferentes, alguns usando apenas um dos personagens por vez, mas as recompensas valem bem a pena.
Batalhas

Saindo dos turnos e vindo pra a ação, as batalha do FF7R ficaram bem adaptadas pro novo formato. A parte básica dele é de um RPG de ação normal, desferindo ataques consecutivos, esquivando e defendendo durante os combates.

Mas claro que não fica só nisso, enquanto você pode deixar alguns atalhos pros ataques preferidos, você consegue escolher pelo menos qualquer ataque que o personagem tem e pode mandar os outros personagens que você não está controlando usar as magias sem tomar controle deles.

Vale notar que, além do HP e MP dos personagens, tem uma barra de ATB pra cada personagem. Ao contrário do original que ele permitia a ação do personagem, cada parte cheia (no básico 2 parte) que lhe permitem utilizar os ataques especiais e magias. Quanto precisa depende do ataque.

Nos inimigos tem 2 barra, a superior amarela é a de vida deles, enquanto a de baixo é a resistência. Durante alguns ataque e momentos, aparece a massagem “Pressed“, indicando que seus ataques encheram mais rápido essa barra e quando completa ela, o inimigo fica tonto por tempo e recebe mais dano (bem no estilo do FF13)

A utilização de Summons é bem diferente do que era no original. Além de não poder convoca-las a qualquer momento, elas não são apenas um ataque, elas ficam no campo de batalha por um certo tempo te ajudando e podem utilizar ataques extras.

Geralmente você só consegue convoca-las quando está enfrentando um inimigo forte e consegue deixa-lo tonto ou ficar no estado critico (pouco HP). Quando isso ocorre, a barra de summon aparece e começa a carregar. Ao encher tudo, você pode convoca-la usando o ATB. Vale mencionar que só é possível convocar 1 summon na batalha inteira.

O funcionamento dos Limit Breaks também está um pouco diferente. Além de só poder utilizar o que você deixou acertado no antes da batalha, a barra de limite é zerada no final da batalha. De resto, é que nem no original, conforme recebe dano e ataca, ela vai enchendo e quando está completa libera o comando de Limit pra usar.




Além da óbvia diferença de especialidades de cada personagem, cada um deles tem um comando especial, dando mais pontos de estratégia pra cada um deles:
- Cloud (Punisher e Operator Mode): Cloud tem 2 estilos de luta. No modo Operator (o básico), ele tem um estilo mais versátil, conseguindo esquivar e atacar normalmente. Já no Punisher Mode, os ataques dele ficam mais fortes e rápidos, mas em compensação seu movimento fica bem restrito e se usar a esquiva ele sai desse modo;
- Barret (Overcharge & Overrun): Qual dos ataques está disponível depende do tipo de arma, mas ambas tem o mesmo funcionamento. Ao utilizar, Barret utiliza o ataque e depois disso precisa esperar carregar pra usar novamente. Se você apertar o botão de especial, ele faz com que a barra recarregue mais rápido, mas fica vulnerável durante a recarga;
- Tifa (Combos): Qual comando aparece depende do nível de carga relacionado ao especial “Unbridled Strengh” (assim como quantos golpes normais ela usa em sequência). Independente de qual for a carga, Tifa desfere um ataque forte sem nenhum gasto. Somente ela com esses ataques consegue aumentar a porcentagem de dano extra que um inimigo toma enquanto ele está tonto;
- Aerith (Tempest): Aerith nesse jogo é totalmente focada em ataque a longa distância usando magias como ataque principal (sem gasto de MP) e o seu especial é carregável, causando mais dano, mas ela fica imóvel durante a carga do ataque.
Mini-Games

JRPG sem mini-games foi feito errado e FF7R tem uma gama interessante deles.
Um deles é o jogo de dardos, aonde você precisa fazer exatamente 301 pontos. Você precisa manter o analógico segurado no ponto que você quer (que varia a cada dardo jogado) e apertar o botão no momento certo pra conseguir uma jogada precisa.

O jogo de quebrar caixas lembra bem como funciona as batalhas normais do jogo, mas aqui cada caixa tem uma pontuação e resistência diferente. É possível usar técnicas durante o mini-game e se alcançar os pontos necessários dentro do tempo, também tem boas recompensas.

A clássica parte da perseguição de moto (e um dos que eu mais gostava no original) está presente no jogo. Aqui você precisa derrubar os seus perseguidores enquanto protege os seus companheiros, que agora não são apenas os soldados em motos, mas outros inimigos também. Um detalhe é que acrescentaram o uso de especial que carrega a cada utilização.

A disputa de agachamentos também retorna, precisando acertas os comando nos tempos certos pra completar a sessão. Só precisa de um bom ritmo por que a cada ciclo completo, aumenta um pouco a velocidade e também escondem os comandos.

Uma das novidades é a parte da dança, aonde você precisa apertar o botão indicado no momento certo. Pode parecer fácil só lendo, mas como tem bastante movimento e tempos diferentes, não é uma tarefa assim tão simples.
Extras

Depois que você fecha o jogo, libera a seleção de capítulos e o modo Hard, aonde além de aumentar bem a dificuldade, acrescenta desafios extras:
- Não é possível utilizar itens durante uma sessão do modo difícil;
- Descansar nos bancos só recuperam HP, nada de MP.
Muitas coisas só aparecem no modo Hard, então vale a pena re-jogar esse novo desafio caso curta fazer tudo no jogo. Entre as novidade, aparecem recompensas novas pra melhoria das armas e batalhas extras.
DLC INTERmission

Além da obvia melhora gráfica e loads mais rápidos no PS5 (realmente, a diferença é gritante), a DLC exclusiva da Yuffie é um dos grandes motivos de pegar o jogo pra a nova geração.

Nela Yuffie entra em Midgar em busca da Materia Suprema por causa do seu rancor contra a empresa Shinra após os acontecimentos da guerra na sua terra natal Wutai. Aqui ela tem ajuda da facção principal da Avalanche, mesmo que eles tenham as suas diferenças, o inimigo deles é o mesmo, justificando a aliança.

Ela não está sozinha nessa missão, recebendo o apoio de Sonon, um dos discípulos do seu pai que vai ajudar bastante nessa missão.
Vale comentar que, apesar de usarem o mesmo sistema, a DLC da Yuffie é um save totalmente separado do jogo principal e só é liberado depois que você avança um pouco na campanha principal (se você importar o save fechado do PS4, já libera ele na hora).
Combates

Jogar com a Yuffie tem as suas peculiaridades, como todos os personagens do jogo principal:
- Os ataques normais dela são de curta distância usando o shuriken dela;
- Se você usar o ataque especial dela, ela joga o shuriken e enquanto ele estiver preso num inimigo, ela alterna pra ataques de longa distância usando ninjutsus (dano mágico);
- Os ninjutsus inicialmente são neutros, mas existe técnicas que mudam entre os 4 elementos principais pra abusar das fraquezas dos inimigos.

Outro detalhe da DLC é que você não tem controle direto do Sonon, mas ele te acompanha nos combates podendo receber ordens da Yuffie (como você faz no jogo principal quando manda outro personagem atacar sem tomar controle dele) e também tem um sistema de sinergia.

Quando ativado esse modo, Sonon acompanha os ataques da Yuffie e até muda como funciona os ataques especiais dela se tiver ATB suficiente pra usar um ataque também. E caso Yuffie morra, ele se sacrifica pra ela continuar a batalha, transferindo o seu HP e ATB atual pra ela.

E a summon Ramuh que não deu as caras no jogo principal aparece na DLC também, sendo bem forte e claro, usando os seu clássico ataque.
Mini-Game Fort Condor

Quem jogou o FF7 original vai se lembrar do famigerado mini-game de estratégia em tempor real do Fort Condor. Fizeram uma versão adaptada em “tabuleiro” dele na DLC, aonde você enfretará outros NPCs presentes na campanha principal só pra atiçar os jogadores.

Nele você monta uma equipe com diversas peças que ganha no mini-game ou compra na cidade e coloca no seu tabuleiro. Ele segue um esquema de triangulo de força e fraqueza:
- Unidades vermelhas são mais fortes contra as verdes e mais fracas contra as azuis;
- Unidades verdes são mais fortes contra as azuis e mais fracas contra as vermelhas;
- Unidades azuis são mais fortes contra as vermelhas e mais fracas contra as verdes.

Cada tabuleiro também tem as suas magias, velocidade de carga e capacidade de carga:
- As magias são de uso único na partida, não há recarga pra elas;
- Cada unidade tem um custo de ATB pra utiliza-la no combate e o ATB carrega conforme a batalha prossegue.

O objetivo é derrotar o Condor central do inimigo enquanto defende o seu. Conforme as suas unidades avançam no campo de batalha, você consegue mandar as próximas mais perto do alvo, só tome cuidado que os seus oponentes não vão dar mole e vão abusar das magias e outras unidades fortes no combate, então ter uma boa estratégia (e sorte, claro) vai ajudar bastante.

As unidades foram feitas usando os gráficos “Popeye” do original só pra atacar a nostalgia do pessoal que jogou ele, pessoalmente curti muito a ideia e joguei demais esse mini-game.
Troféus


A lista de troféus do jogo é bem comprida, mas boa parte dela é bem tranquila de conseguir, só que pra conseguir tudo ele exige que você jogue novamente no Hard e faça o conteudo extra dele. Se você já tinha a versão do PS4 e pegou a do PS5, você tem como transferir o save pra a geração atual e além de continuar a sua partida, já libera todos os troféus que já tinha adquirido anteriormente (até mesmo a platina). Entre as mais trabalhosas, temos:
Troféus | Descrição |
Hardened Veteran | Completar todos os capítulos no Hard |
Ultimate Weapon | Derrotar o Pride and Joy |
Master of Mimicry | Aprender todas as técnicas da materia Enemy Skill |
Intelligence Agent | Completar todas as Battle Intels |

A DLC INTERmission também tem uma lista de troféus separada, que apesar de curta, dá uma trabalho bom pra fazer. Entre as mais difíceis, temos:
Troféus | Descrição |
Ultimate Weapon 2.0 | Derrotar o Pride and Joy MK 0.5 |
Materia Maven | Conseguir todas as materias no mini-game das caixas |
Condor Queen | Vencer o Fort Condor no Hard |
Conclusão

Independente se você jogou o original ou não, Final Fantasy VII Remake traz uma jogo com uma boa ação e excelentes gráficos, além de claro uma OST que nem precisa falar nada.
Os novos métodos de customização dos equipamentos deixa a estratégia e personificação pros diversos tipos de jogadores. Mesmo o pessoal que jogou o antigo consegue aproveitar bem as novidades, adaptaram bem pro novo estilo de jogabilidade, isso eu estou falando mesmo preferindo RPG por turno.
A parte gráfica realmente está bem caprichada, todos os cenários, NPCs e inimigos estão extremamente bem detalhados e tem vários efeitos especiais dos ataques e magias, isso sem contar durante as CGs do jogo, enche bem os olhos.
As musicas do original já eram boas, mas conseguiram fazer versões melhores ainda aqui e agora com as dublagens, da uma vida nova ao jogo, além de claro todos os efeitos sonoros que ficaram ótimos.
Agora é esperar a continuação da história pra ver o que desenrola a partir dai e torcer pra conseguir exportar o save dessa versão no próximo jogo.
Quanto a DLC da Yuffie, era de se esperar que fosse mais curta, mas ela tem um conteúdo gostoso de jogar e se você gosta de fazer tudo possível, vai ter bastante coisa pra explorar e o mini-game do Fort Condor é divertido demais, mas bem difícil nos níveis finais.
Um comentário sobre “Review / Tutorial: Final Fantasy VII Remake + INTERmission”