Review / Tutorial de Radio Squid

Uma lula amaldiçoada precisa combater inimigos subaquáticos em busca de dinheiro.

* Esta análise foi feita com o código cedido pela Ratalaika (versão PS4)

Distribuidora: Ratalaika Games
Produtora: Pixel Teriyaki
Plataforma:  PlayStation 4 / Xbox One / Switch
Mídia: Digital
Ano de Lançamento: 2020

Uma jovem lula é amaldiçoada por uma jukebox.
Agora ela pode usar o poder da música como arma contra os seus adversários marinhos.

Radio Squid é um stick shooter, com visual retro.
Não exatamente um dual stick shooter pois, embora a direção do disparo seja escolhida, o tiro é automático.

Aqui enta a mecânica de risco e recompensa do jogo: os tiros rebatem nas paredes, se não acertarem os inimigos, ou podem atravessar as paredes vazadas dos cenários.
Cada arena é uma pequena tela única, que pode permitir atravessar para o outro lado indo na direção contrária, mas isto vale para inimigos e tiros também. Então é possível disparar para baixo, por exemplo, em uma área vazada, para que o tiro acerte no inimigo que está na parte de cima da tela, mas se ele desviar, o tiro volta pra você.

A nota musical é a munição e precisa ser coletada ao começo de cada tela

Os disparos só podem ser começados após coletar a nota musical de cada tela e existem também as bombas, responsáveis por destruir todos os projéteis na tela, transformando-os em moedas.
O dinheiro, aliás, é parte fundamental na sobrevivência, pois compra o continue e também os upgrades de um sapo que surge no começo dos mundos.
A penalidade por morte é alta, geralmente consumindo a maioria das moedas disponíveis.

O uso das bombas nos chefes é fundamental para poder comprar continues caso morra, utilizando os projéteis do mesmo para manter-se vivo.
Após a luta contra cada chefe, é possível comprar upgrades de vida, aumento da força das bombas, entre outros.

Os chefes possuem bastante HP e o uso de bombas em seus projéteis é fundamental

O gráfico é uma mistura entre o “amarelo acinzentado” dos personagens e o fundo negro do cenário, com o vermelho do coração da lula e do indicador de saúde e força.
Os personagens são bastante expressivos, sendo grandes na tela em contraste com o protagonista.
A arte lembra os jogos do Gameboy original ou mesmo do Game Gear.

A trilha sonora é bastante animada, também lembrando os “minigames” portáteis dos anos 90.
Nas lutas contra chefes, após 50%/70% de dano, o ritmo aumento, acompanhando a agressividade do inimigo.

Falando da platina, embora ela seja bastante simples (ao padrão dos jogos publicados pela Ratalaika) e seja obtida com a progressão normal do jogo, o desafio maior fica por conta dos chefes e da mecânica dos tiros que rebatem e podem te ferir.
Aprendida esta mecânica, não há grandes problemas envolvidos.

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