
* Esta análise foi feita com o código cedido pela Flynn’s Arcade (versão Switch)
Distribuidora: Flynn’s Arcade
Produtora: LaPointe Joints
Plataforma: Switch / PC
Mídia: Digital
Ano de Lançamento: 2020
GUNPIG: Firepower For Hire é um dual stick shooter de ação rápida onde um porco mercenário (e não um mercenário porco) deve matar alienígenas a bordo de sua nave/hoverboard.
Bax Torpini, o porco protagonista (e não o protagonista porco… ok, ok, eu vou parar com esse trocadilho!) deve limpar a Academia Stalwart de uma infestação de robôs-alienígenas em sua nave, que pode usar diversos tipos de armas.

Os tiros são baseados em frutas recolhidas em estações ao longo das oito fases, repletas de inimigos dos mais diversos tipos.
Cada tiro possui sua particularidade, como o tiro rápido e contínuo da cereja, em ondas da maçã verde ou o raio contínuo e sinuoso da beringela (que é fruta sim!)

Além dos tiros normais, há também armas especiais, que incluem uma explosão que varre a área inteira, minas terrestres ou uma “barreira” verde.
Ao contrário das armas normais, as especiais possuem uso limitado e uma barra indicativa de carregamento.

Falando em barras, é sempre importante manter a atenção na barra do escudo da nave, que representa a vida de Bax.
Um pouco do escudo pode ser recuperado pegando o core dos inimigos (lembra que eles eram robôs-alienígenas?).

Os cores dos inimigos dão powerups temporários, como aumento de força, escudo extra e outros, mas há também downgrades, como a redução de velocidade.
Afora os cores, existem também itens para serem coletados, representados por figurinhas de animais; elas dão bônus de dinheiro (não esqueça que Bax é um mercenário).

Os inimigos são cores robóticos revestidos por… ectoplasma?
Enfim, uma camada rosa de energia que molda diferentes formas, como tentáculos, cubos, pinças e caudas.
Enquanto alguns apenas causam dano ao encostar na nave, vários disparam projéteis (que se tornam bullet hell, especialmente nos chefes gigantes).
Um deles cria hordas de pequenos “filhotes”.

Existem ainda as fases bônus, como destruição de barris ou coleta de cartuchos de jogos.
As fases bônus possuem tempo para serem concluídas, embora não haja nelas grande desafio…
… O que nos leva à dificuldade do jogo, que não parece grande no começo, até você esbarrar com algum chefe mais complexo.
Ao final de cada fase, o placar indica pontuação e o achado dos segredos (dois por fase). Cada segredo libera uma imagem de Bax criada por um artista indie diferente.

Os gráficos são simples, mas funcionais. O jogo, criado na engine Unity, não apresentou nenhuma queda de frame ou travamento (tanto no modo doc como portátil).
Uma pequena janela mostra o focinho de Bax reagindo aos acontecimentos do lado de fora da nave, sacudindo a cabeça em aprovação ao coletar itens ou matar inimigos e chacoalhando ao receber dano (bem ao estilo Doom clássico).

As fases se dão por arenas multicoloridas, com visão aérea, paredes e portas de energia delimitadoras (algumas paredes explodem ao receberem diversos tiros).
Já a trilha sonora é bastante animada e condiz com o estilo gráfico e a leveza do tema.
RESUMO DA ÓPERA:
GUNPIG: Firepower For Hire é uma boa opção de dual stick shooter para o Switch.
Embora a dificuldade não seja o ponto forte do jogo, a ação rápida e o visual leve combinam com a diversão rápida do console (especialmente para quem prefere o modo portátil).
A duração curta é compensada pelo desafio de bater o próprio recorde e achar todos os segredos.

