Review / Tutorial de Guard Duty

Uma noite de bebedeira e o guarda noturno dos portões de Wrinklewood será responsável pelo fim do reino e pela tirania instaurada no planeta nos próximos séculos!

* Esta análise foi feita com o código cedido pela Ratalaika (versão PS4)

Distribuidora: Ratalaika Games
Produtora: Sick Chicken Studios
Plataforma:  PlayStation 4 / Xbox One / Switch / PS Vita / PC / Linux / MacOS / MacOS Classic
Mídia: Digital
Ano de Lançamento: 2019 / 2020

Após uma noite de bebedeira na taverna local, Tondbert vai para seu posto de guarda noturno nos portões do reino de Wrinklewood.
Visivelmente embriagado, ele permite a entrada de um sujeito suspeito usando um manto negro.

Tondbert não se orgulha de todas as coisas que fez na noite anterior

Tondbert acorda em seu quarto, no alto de uma torre, no dia seguinte.
Ele não lembra como chegou até lá, nem sabe porque o alçapão da saída está trancado, já que havia perdido a chave muito tempo atrás.
Sem outra alternativa, sai por uma “janela” e cai, sendo atacado por um enxame de abelhas.

Agora Tondbert precisa recuperar suas roupas de trabalho e descobrir o que aconteceu no reino, tudo isto com o rosto inchado pelas picadas de abelha, sem poder se comunicar facilmente.

Antes de começar sua jornada, Tondbert precisa recuperar-se das picadas de abelha

As ações da bebedeira resultaram no rapto da princesa, o que o levará em uma busca pelas terras vizinhas e uma missão para tentar restaurar o fluxo do espaço-tempo pelo agente Starborn, muitos séculos no futuro, em uma Terra dominada por estranhas criaturas e uma selva de concreto.

A princesa grava um video clipe minutos antes do sequestro

Guard Duty é um point-and-click clássico, com bastante humor inglês, diversas referências contemporâneas e uma pitada dos longos diálogos e da lógica maluca de Monty Python.

Os gráficos seguem uma linha animada à mão, muito semelhante a clássicos da Sierra e Lucas Arts.
Bastante pixelada, a arte possui barras laterais devido à baixa resolução, num truque técnico que gera um certo ar de nostalgia para quem jogou os antigos point-and-clicks no PC, na década de 90.

O Agente Starborn vive uma distopia futurista controlada por monstros e precisa reescrever a história para salvar a humanidade

A trilha sonora também remete aos clássicos, sendo bastante distinta entre temas medievais na parte de Tondbert e mais eletrônica na parte futurista de Starborn.
Apesar da nostalgia em muitos aspectos técnicos, a diferença aqui fica por conta dos diálogos totalmente dublados, recheados de ironia e longas conversas repletas de humor.

No campo da jogabilidade, Tondbert conta com um “saco sem fundo/infinito” onde pode armazenar diversos itens, até mesmo escadas. Tais itens podem ser consultados ou usados para interagir com o ambiente; já Starborn possui uma pistola laser e um comunicador à lá Solid Snake.

Os troféus são relativamente fáceis, garantindo uma platina tranquila. Afora dois troféus que podem ser perdidos, o restante é relacionado à história.

(no PlayStation o jogo possui crossbuy, ou seja, comprou no PS4, ganhou também a versão de PS Vita)

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