Como se faz um carro?
Após o design ser feito na prancheta, modelos em papelão são feitos pelo projetista e colocados em mini-arenas para duelar até a destruição, mostrando qual modelo é o ideal para a fabricação.
Esta é a premissa de Concept Destruction, jogo trazido pela Ratalaika Games, que veremos na análise de hoje.
(mas reitero que eu gosto de acreditar que os carros realmente são planejados assim!)
* Esta análise foi feita com o código cedido pela Ratalaika Games (versão PS4)
Distribuidora: Ratalaika Games
Produtora: Thinice Games
Plataforma: PlayStation 4 / Switch / Xbox One / PC
Mídia: Digital
Ano de Lançamento: 2020
Concept Destruction não é um jogo de corrida, embora seja um jogo de carros.
Como o próprio nome sugere, é um jogo de destruição de carros; imagine se Destruction Derby e Micromachines tivessem um filho e você terá uma boa noção do que o jogo se trata.
Vários carros de papelão digladiam em arenas sobre a mesa do projetista: caixas de pizza, luminárias, réguas, canetas e até mesmo uma catedral, um stonehenge improvisado e um estádio de papelão são tanto cenário quanto obstáculos.
Conforme batem, os carros vão sofrendo deformações e isto influencia a física e a dirigibilidade dos mesmos.
Cada carro é movido por um pilha, que pode ser coletada para restaurar a energia do seu carro.
Mas fique atento aos danos: uma batida errada e você pode destruir o seu carro e perder o evento, ou deixá-lo tão decadente que até mesmo dirigir em linha reta se tornará um desafio… sem contar o fato de que você se torna um alvo fácil!

A trilha sonora é composta por algumas faixas no melhor estilo metal, que combinam bem com a ação das batidas, e uma música “estilo elevador” nos menus (combinação curiosa).
Além do modo Campeonato, temos o evento Normal, que consiste em uma única arena; o modo Survival, onde o objetivo é ser o último vivo na arena e o modo Turista, onde só você não sofre dano (basicamente um modo pra desestressar depois de ser destruído no campeonato ou no survival).
O Multiplayer funciona com dois jogadores locais, contra outros carros controlados pela máquina e o modo Escola é basicamente o tutorial do jogo.

O jogo conta ainda com um modo Foto durante as corridas, pra você poder pausar e rotacionar a câmera, pegando o melhor ângulo do amontoado de papelão em que os carros se transformam depois de algumas batidas.
De início apenas um carro está disponível, o ROF Tangus SRX (o mais frágil e lento de todos); conforme progride no Campeonato, outros modelos melhores vão sendo liberados, num total de 8 carros (sendo alguns deles desbloqueados somente com pontuações específicas no campeonato).
Ao ponto que o jogo diverte bastante pela destruição em si e pela sensação de velocidade, o dano nos carros acaba frustrando em alguns momentos, quando fica difícil dirigir a lataria parcial com algumas rodas funcionando